Para África, “rapidamente e em força”. A frase lembra a ditadura de Salazar, mas contextualizada pelo jornalista e escritor Orlando Castro adquire novo significado, próprio de um português nascido em Angola que acompanha atentamente o que se passa do lado de lá do Mediterrâneo.
De acordo com o autor de «Alto Hama – Crónicas (diz)traídas», livro que a Papiro Editora lança dia 23 na Casa de Angola, em Lisboa, as relações de Portugal com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa vivem uma fase de indefinição, e diante dessa encruzilhada torna-se evidente a urgência de “olhar África com olhos de ver, sem espírito paternalista ou neo-colonialista”, resgatando laços atados pelas gerações que viveram a colonização, que agora ameaçam perder-se, com a Lusofonia a perder terreno para a Francofonia.
Explicando que «Alto Hama» é “um título simbólico, facilmente reconhecido por quem tenha estado em Angola”, porque diz respeito a uma região daquele país que fica justamente “no meio de uma encruzilhada”, Orlando Castro afirmou que “a decisão de voltar a África há muito deveria ter sido tomada” pelo Estado: “Portugal virou-se excessivamente para a Europa, mas o futuro está em África.
A CPLP deve ser valorizada e Portugal, pela sua responsabilidade como antiga potência colonizadora, tem de ser líder nesse processo”. Ao jeito directo e frequentemente polémico do autor, o livro, que tem por base crónicas publicadas ao longo de anos no site «Notícias Lusófonas», aborda “essencialmente questões políticas e económicas dos países da CPLP, com especial preponderância para Portugal e Angola”, permitindo “definir posições” sobre as temáticas abordadas.
Carla Teixeira em "O Primeiro de Janeiro" de hoje.
De acordo com o autor de «Alto Hama – Crónicas (diz)traídas», livro que a Papiro Editora lança dia 23 na Casa de Angola, em Lisboa, as relações de Portugal com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa vivem uma fase de indefinição, e diante dessa encruzilhada torna-se evidente a urgência de “olhar África com olhos de ver, sem espírito paternalista ou neo-colonialista”, resgatando laços atados pelas gerações que viveram a colonização, que agora ameaçam perder-se, com a Lusofonia a perder terreno para a Francofonia.
Explicando que «Alto Hama» é “um título simbólico, facilmente reconhecido por quem tenha estado em Angola”, porque diz respeito a uma região daquele país que fica justamente “no meio de uma encruzilhada”, Orlando Castro afirmou que “a decisão de voltar a África há muito deveria ter sido tomada” pelo Estado: “Portugal virou-se excessivamente para a Europa, mas o futuro está em África.
A CPLP deve ser valorizada e Portugal, pela sua responsabilidade como antiga potência colonizadora, tem de ser líder nesse processo”. Ao jeito directo e frequentemente polémico do autor, o livro, que tem por base crónicas publicadas ao longo de anos no site «Notícias Lusófonas», aborda “essencialmente questões políticas e económicas dos países da CPLP, com especial preponderância para Portugal e Angola”, permitindo “definir posições” sobre as temáticas abordadas.
Carla Teixeira em "O Primeiro de Janeiro" de hoje.
1 comentário:
Boa e melhor seria se estivessem no lançamento da obra.
Um grande kandando e felicidades para o Alto Hama.
Eugénio Almeida
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