Como Jornalista, como cidadão e como ser humano não preciso de ninguém que esteja sempre de acordo comigo - para isso basta a minha sombra. Enquanto pergunto o que não sei tenho a certeza de que só sou ignorante durante o tempo que leva a chegar a resposta. Porque sei que o comodismo é a esterelidade da criação, defendo que a recção é uma qualidade essencial à vida.
Se não for possível deixar sobretudo às gerações vindouras, nomeadamente às que têm no corpo e na alma a lusitaneidade em geral e a angolanidade em particular, algum património, ao menos lutemos para lhes deixar algo mais do que a expressão exacta da nossa cobardia.
Porque não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar, permito-me a ousadia (que espero compartilhada por todos os que responderam a esta chamada) de tentar o impossível já que - reconheçamos - o possível fazemos nós todos os dias. Não é fácil.
Como jornalista, como angolano, como ser humano, entendo que a situação angolana ultrapassa todos os limites, mau grado a indiferença criminosa de quem, em Angola ou no Mundo, nada faz para acabar com a morte viva que caracteriza um povo que morre mesmo antes de nascer. E morre todos os dias, a todas as horas, a todos os minutos. E morre enquanto, em Luanda, uns tantos comem lagosta.
Da guerra ninguém saiu vencedor. Todos perdemos.
Agora, é pequeno o passo que é preciso dar. Basta que saibamos perceber o que se diz, não deixando morrer a dignidade e compreendendo que os nossos amigos não são só os que estão sempre de acordo.
Mais do que julgar e incriminar importa, nesta altura, parar. Parar definitivamente. Não se trata de fazer um intervalo para, no meio de palavras simpáticas e conciliadoras, ganhar tempo para meter mais pólvora.
Mais do que julgar e incriminar, Angola precisa de conciliação. Dir-me-ão que, se calhar, é tarefa impossível. Mas é tornar possível o impossível que poderá fazer dos angolanos o que na génese são: um bom povo.
Se não for possível deixar sobretudo às gerações vindouras, nomeadamente às que têm no corpo e na alma a lusitaneidade em geral e a angolanidade em particular, algum património, ao menos lutemos para lhes deixar algo mais do que a expressão exacta da nossa cobardia.
Porque não há comparação entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar, permito-me a ousadia (que espero compartilhada por todos os que responderam a esta chamada) de tentar o impossível já que - reconheçamos - o possível fazemos nós todos os dias. Não é fácil.
Como jornalista, como angolano, como ser humano, entendo que a situação angolana ultrapassa todos os limites, mau grado a indiferença criminosa de quem, em Angola ou no Mundo, nada faz para acabar com a morte viva que caracteriza um povo que morre mesmo antes de nascer. E morre todos os dias, a todas as horas, a todos os minutos. E morre enquanto, em Luanda, uns tantos comem lagosta.
Da guerra ninguém saiu vencedor. Todos perdemos.
Agora, é pequeno o passo que é preciso dar. Basta que saibamos perceber o que se diz, não deixando morrer a dignidade e compreendendo que os nossos amigos não são só os que estão sempre de acordo.
Mais do que julgar e incriminar importa, nesta altura, parar. Parar definitivamente. Não se trata de fazer um intervalo para, no meio de palavras simpáticas e conciliadoras, ganhar tempo para meter mais pólvora.
Mais do que julgar e incriminar, Angola precisa de conciliação. Dir-me-ão que, se calhar, é tarefa impossível. Mas é tornar possível o impossível que poderá fazer dos angolanos o que na génese são: um bom povo.
1 comentário:
Só não percebe quem não quer. Está claríssimo!
FORÇA Orlando!
FORÇA ANGOLA!
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