O Acordo de Alvor, que há 31 anos permitiu a (in)dependência de Angola e previa a paz na antiga colónia portuguesa, representa para António Almeida Santos, um dos signatários, apenas "um pedaço de papel" que "não valeu nada".
Este político socialista, que defende ideais de Esquerda mas prefere viver á Direita, tem razão.
Almeida Santos, tal como a restante equipa portuguesa, sabia à partida que o Acordo de Alvor só valeria se o MPLA não ficasse no Poder. Como ficou...
O dirigente socialista, que a 15 de Janeiro de 1975 era ministro da Coordenação Interterritorial e integrava a delegação portuguesa que assinou com os líderes dos três movimentos de libertação de Angola o Acordo de Alvor, no Algarve, refere que, assim que viu o documento, soube que "aquilo não resultaria".
Nem a idade faz Almeida Santos falar verdade. “Aquilo não resultaria”, como não resultou, porque Portugal viciou as regras do jogo no sentido de dar o Poder a uma das partes.
Se o valor do Povo português se medisse pelo nível dos políticos portugueses que assinaram o Acordo de Alvor, não há dúvidas de que Portugal há muito era uma província espanhola (como para lá caminha agora).
"Do Acordo de Alvor sou apenas um escriba, não sou mais do que isso", diz Almeida Santos (Ministro da Coordenação Territorial em quatro governos provisórios, ministro da Comunicação Social, da Justiça, ministro de Estado, candidato a primeiro-ministro, presidente da Assembleia da República) mentindo mais uma vez ao dizer que Portugal não teve outra alternativa, senão assinar por baixo.
Para mim, Almeida Santos é mais um dos muitos políticos que traiu, na circunstância, muitos portugueses e muitos angolanos, desonrando a Pátria que dele fez um alto dirigente.
Mas de uma coisa Almeida Santos pode estar certo: - nunca será amaldiçoado pelos portugueses e pelos angolanos que amam Angola.
Este político socialista, que defende ideais de Esquerda mas prefere viver á Direita, tem razão.
Almeida Santos, tal como a restante equipa portuguesa, sabia à partida que o Acordo de Alvor só valeria se o MPLA não ficasse no Poder. Como ficou...
O dirigente socialista, que a 15 de Janeiro de 1975 era ministro da Coordenação Interterritorial e integrava a delegação portuguesa que assinou com os líderes dos três movimentos de libertação de Angola o Acordo de Alvor, no Algarve, refere que, assim que viu o documento, soube que "aquilo não resultaria".
Nem a idade faz Almeida Santos falar verdade. “Aquilo não resultaria”, como não resultou, porque Portugal viciou as regras do jogo no sentido de dar o Poder a uma das partes.
Se o valor do Povo português se medisse pelo nível dos políticos portugueses que assinaram o Acordo de Alvor, não há dúvidas de que Portugal há muito era uma província espanhola (como para lá caminha agora).
"Do Acordo de Alvor sou apenas um escriba, não sou mais do que isso", diz Almeida Santos (Ministro da Coordenação Territorial em quatro governos provisórios, ministro da Comunicação Social, da Justiça, ministro de Estado, candidato a primeiro-ministro, presidente da Assembleia da República) mentindo mais uma vez ao dizer que Portugal não teve outra alternativa, senão assinar por baixo.
Para mim, Almeida Santos é mais um dos muitos políticos que traiu, na circunstância, muitos portugueses e muitos angolanos, desonrando a Pátria que dele fez um alto dirigente.
Mas de uma coisa Almeida Santos pode estar certo: - nunca será amaldiçoado pelos portugueses e pelos angolanos que amam Angola.
Todos eles detestam estar em longas filas.
Foto: Almeida Santos e Eduardo dos Santos
Foto: Almeida Santos e Eduardo dos Santos
Sem comentários:
Enviar um comentário