O líder parlamentar da UNITA, Alcides Sakala, denunciou hoje a ausência de "políticas credíveis" para combater a corrupção e a falta de transparência, manifestando preocupação pelo que considerou ser a "institucionalização da corrupção" em Angola. Força companheiro! Os angolanos merecem a verdade.
"Preocupa-nos a institucionalização da corrupção e a falta de transparência nos actos de governação, mas o mais grave é a ausência de políticas credíveis para combater estes males", afirmou o presidente da maior bancada da oposição angolana.
Alcides Sakala, que discursava na abertura da discussão na generalidade das propostas de Programa de Governo para 2007/8 e de Orçamento Geral do Estado para 2007, considerou que existe uma "excessiva partidarização nos órgãos e nas estruturas de direcção do Estado".
Na perspectiva do líder parlamentar da UNITA, estas estruturas "estão dominadas por grupos demasiado politizados, partidarizados e fechados numa lógica de exclusão", considerando que a manutenção deste quadro "bloqueará o progresso e o desenvolvimento social e económico global".
"O crescimento económico tem que permitir o desenvolvimento socio-económico do país, só assim estaremos à altura de quebrar o ciclo vicioso da pobreza", defendeu.
"Reconhecemos a existência de um certo crescimento acelerado e da estabilização macroeconómica, mas ancorada no petróleo e nos diamantes, o que torna a economia angolana bastante vulnerável", salientou Sakala, acrescentando que o crescimento que actualmente se regista "não tem efeitos multiplicadores no resto da economia nacional".
Esta questão foi também abordada na intervenção do líder parlamentar da FNLA, Benjamim da Silva, que denunciou a falta de transparência a nível das receitas petrolíferas e diamantíferas, mas também na dívida externa.
"Não verificamos a existência de transparência nas receitas petrolíferas e diamantíferas, nem na dívida externa", afirmou.
Na sua intervenção perante o plenário da Assembleia Nacional, Benjamim da Silva salientou, por outro lado, que, apesar do conflito armado já ter terminado há mais de quatro anos "as dotações orçamentais para a defesa continuam chorudas".
As condições de vida dos angolanos dominaram a intervenção do deputado Domingos Tunga, do PRS, na qual salientou que, "os angolanos continuam cada vez mais pobres".
"Continuamos a constatar a existência de assimetrias na vida das populações, numa manifesta falta de sensibilidade política", afirmou Domingos Tunga, defendendo a necessidade do executivo promover "uma melhor justiça social", que pode passar por um melhor relacionamento entre o Estado e a iniciativa privada.
Por seu lado, o vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA, Norberto dos Santos 'Kuata Kanaua', reconheceu que a economia angolana "continua a repousar sobre o sector extractivo".
O vice-presidente da bancada parlamentar maioritária na Assembleia Nacional considerou, no entanto, que "o governo conseguiu elaborar um programa e um orçamento que vão ao encontro das legítimas aspirações dos angolanos", pelo que solicitou a sua aprovação pelos deputados.
As propostas de Programa Geral do Governo para 2007/2008 e o Orçamento Geral do Estado para 2007 deverão ser votadas na generalidade ao final da tarde, estando a sua aprovação assegurada pela maioria absoluta que o MPLA detém no parlamento.
"Preocupa-nos a institucionalização da corrupção e a falta de transparência nos actos de governação, mas o mais grave é a ausência de políticas credíveis para combater estes males", afirmou o presidente da maior bancada da oposição angolana.
Alcides Sakala, que discursava na abertura da discussão na generalidade das propostas de Programa de Governo para 2007/8 e de Orçamento Geral do Estado para 2007, considerou que existe uma "excessiva partidarização nos órgãos e nas estruturas de direcção do Estado".
Na perspectiva do líder parlamentar da UNITA, estas estruturas "estão dominadas por grupos demasiado politizados, partidarizados e fechados numa lógica de exclusão", considerando que a manutenção deste quadro "bloqueará o progresso e o desenvolvimento social e económico global".
"O crescimento económico tem que permitir o desenvolvimento socio-económico do país, só assim estaremos à altura de quebrar o ciclo vicioso da pobreza", defendeu.
"Reconhecemos a existência de um certo crescimento acelerado e da estabilização macroeconómica, mas ancorada no petróleo e nos diamantes, o que torna a economia angolana bastante vulnerável", salientou Sakala, acrescentando que o crescimento que actualmente se regista "não tem efeitos multiplicadores no resto da economia nacional".
Esta questão foi também abordada na intervenção do líder parlamentar da FNLA, Benjamim da Silva, que denunciou a falta de transparência a nível das receitas petrolíferas e diamantíferas, mas também na dívida externa.
"Não verificamos a existência de transparência nas receitas petrolíferas e diamantíferas, nem na dívida externa", afirmou.
Na sua intervenção perante o plenário da Assembleia Nacional, Benjamim da Silva salientou, por outro lado, que, apesar do conflito armado já ter terminado há mais de quatro anos "as dotações orçamentais para a defesa continuam chorudas".
As condições de vida dos angolanos dominaram a intervenção do deputado Domingos Tunga, do PRS, na qual salientou que, "os angolanos continuam cada vez mais pobres".
"Continuamos a constatar a existência de assimetrias na vida das populações, numa manifesta falta de sensibilidade política", afirmou Domingos Tunga, defendendo a necessidade do executivo promover "uma melhor justiça social", que pode passar por um melhor relacionamento entre o Estado e a iniciativa privada.
Por seu lado, o vice-presidente da bancada parlamentar do MPLA, Norberto dos Santos 'Kuata Kanaua', reconheceu que a economia angolana "continua a repousar sobre o sector extractivo".
O vice-presidente da bancada parlamentar maioritária na Assembleia Nacional considerou, no entanto, que "o governo conseguiu elaborar um programa e um orçamento que vão ao encontro das legítimas aspirações dos angolanos", pelo que solicitou a sua aprovação pelos deputados.
As propostas de Programa Geral do Governo para 2007/2008 e o Orçamento Geral do Estado para 2007 deverão ser votadas na generalidade ao final da tarde, estando a sua aprovação assegurada pela maioria absoluta que o MPLA detém no parlamento.
Sem comentários:
Enviar um comentário