O embaixador do Brasil junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Lauro Moreira, defendeu hoje o incentivo à cultura como forma de difundir a língua portuguesa. "Ao desenvolver a cultura, nós estaremos, obviamente, promovendo a nossa língua portuguesa. Na medida em que se dinamiza a área cultural e artística, automaticamente valoriza-se a própria língua", disse à Lusa o embaixador, que participa, no Rio de Janeiro, no Fórum Mundial Cultural 2006.
Segundo Lauro Moreira, que assumiu a Missão Permanente do Brasil na CPLP em meados de Agosto, "faltam interesse e decisão política para a difusão da língua portuguesa".
Na opinião do diplomata, o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), criado em 1989 e considerado o berço da CPLP, ainda não conseguiu arrancar.
"Talvez não tenhamos encontrado a melhor maneira de dinamizar o IILP, apesar de já estar havendo um esforço grande nesse sentido. É possível que estejamos insistindo no caminho equivocado", admitiu.
Actualmente há cerca de 220 milhões de falantes do português, a sétima língua do mundo e a terceira do Ocidente, atrás apenas do inglês e do castelhano, mas todos os países da CPLP estão de acordo em que é preciso ampliar a voz da língua portuguesa no mundo.
O embaixador observou que se fala da valorização da língua portuguesa "como se ela fosse um fim em si mesma, quando na verdade a língua é instrumento", e insistiu em que "não se pode difundir a língua sem incentivos às actividades culturais".
Na opinião do embaixador, o novo cargo diplomático criado pelo governo brasileiro para tratar exclusivamente de assuntos internos da CPLP foi um "passo inédito e pioneiro", tendo sido muito bem recebido pelos outros membros da Comunidade.
Lauro Moreira espera que a iniciativa brasileira possa ser seguida por outros países, mas reconhece a existência de "graves dificuldades em termos de recursos financeiros".
"Dificilmente países como a Guiné-Bissau, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe vão ter a possibilidade de criar uma embaixada desse tipo em Lisboa. Mas outros países como Angola, Portugal e Moçambique podem perfeitamente fazer isso", destacou o embaixador.
Segundo Lauro Moreira, que assumiu a Missão Permanente do Brasil na CPLP em meados de Agosto, "faltam interesse e decisão política para a difusão da língua portuguesa".
Na opinião do diplomata, o Instituto Internacional de Língua Portuguesa (IILP), criado em 1989 e considerado o berço da CPLP, ainda não conseguiu arrancar.
"Talvez não tenhamos encontrado a melhor maneira de dinamizar o IILP, apesar de já estar havendo um esforço grande nesse sentido. É possível que estejamos insistindo no caminho equivocado", admitiu.
Actualmente há cerca de 220 milhões de falantes do português, a sétima língua do mundo e a terceira do Ocidente, atrás apenas do inglês e do castelhano, mas todos os países da CPLP estão de acordo em que é preciso ampliar a voz da língua portuguesa no mundo.
O embaixador observou que se fala da valorização da língua portuguesa "como se ela fosse um fim em si mesma, quando na verdade a língua é instrumento", e insistiu em que "não se pode difundir a língua sem incentivos às actividades culturais".
Na opinião do embaixador, o novo cargo diplomático criado pelo governo brasileiro para tratar exclusivamente de assuntos internos da CPLP foi um "passo inédito e pioneiro", tendo sido muito bem recebido pelos outros membros da Comunidade.
Lauro Moreira espera que a iniciativa brasileira possa ser seguida por outros países, mas reconhece a existência de "graves dificuldades em termos de recursos financeiros".
"Dificilmente países como a Guiné-Bissau, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe vão ter a possibilidade de criar uma embaixada desse tipo em Lisboa. Mas outros países como Angola, Portugal e Moçambique podem perfeitamente fazer isso", destacou o embaixador.
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