Alcides Sakala, meu velho e querido amigo dos tempos (entre outros) dos bancos da escola no Huambo, está agora ao leme do grupo parlamentar da UNITA. Sempre que falo dele digo meu velho e querido amigo porque tenho orgulho nisso e por saber que ele foi, é e será um lapidar exemplo para os angolanos onde, obviamente, me incluo.Na sua intervenção no debate sobre o Orçamento Geral dos Estado disse: "Vivemos numa sociedade marcada pela riqueza excessiva de uns e pela pobreza extrema da maioria».
Força irmão, dizer o que pensamos ser a verdade é a melhor qualidade dos grandes Homens. E tu és um deles.
No seu primeiro discurso como presidente da bancada parlamentar do maior partido da oposição angolana, Sakala recordou que "a maior parte da população vive no limiar da pobreza, com menos de um dólar por dia, sendo incapaz de satisfazer as suas necessidades básicas".
Por outras palavras: “poucos têm milhões e milhões têm pouco, ou nada”.
"Só o crescimento da economia nacional fora das áreas estratégicas do petróleo e dos diamantes poderá resolver o problema do desemprego e combater as desigualdades sociais", afirmou o líder parlamentar da UNITA, mostrando que conhece como poucos a realidade da Angola profunda.
Nesse sentido, defendeu a necessidade de "um orçamento virado para o crescimento e para o progresso social e não algo que mantenha imutável a situação de pobreza, o nível de analfabetismo e as assimetrias regionais".
Alcides Sakala tem a sabedoria de quem sentiu, tantas vezes de forma dolorosa, os dois lados da História de Angola e, honrando esse conhecimento, vai lutar para que os milhões que têm pouco passem a ter algo mais.
Juntando a experiência das matas à dos grandes areópagos da política internacional, Alcides Sakala vai mostrar que nunca se esqueceu que Angola não se define – sente-se.
E de uma coisa todos podemos ter a certeza: Alcides Sakala sente Angola como poucos, como muito poucos.
Ao entrevistá-lo para o Jornal de Notícias (trabalho hoje publicado e que foi retomado pelo Notícias Lusófonas e pelo Pululu) reconfirmei (sei, meu caro Alcides, que isso não era preciso) que ele continua a mostrar como se deve amar Angola.
Embora censurado (pelo silêncio) nos considerados (sobretudo auto-considerados) grandes meios de comunicação social portuguesa, até mesmo nos que são pagos com os nossos impostos, o livro “Alto Hama – Crónicas (diz) traídas” está a merecer alguma atenção de todos aqueles a quem a moribunda Luosofonia diz alguma coisa.

A vila de Galanga, a cerca de 100 quilómetros da capital provincial do Huambo, no planalto central da minha amada Angola, voltou a ser abastecida com energia eléctrica, depois de... 23 anos sem luz.
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, vai participar na XI Cimeira da Organização Internacional da Francofonia (OIF), quarta e quinta-feira em Bucareste, na qual Moçambique vai ser admitido na organização como membro-observador.



Acabei agora de ler o livro “Memórias de um guerilheiro” de Alcides Sakala, meu velho e querido amigo dos tempos (entre outros) dos bancos da escola no Huambo.


O Estado português (Governo e deputados) é dono da verdade. Disso não tenho dúvidas. Sabe tudo e nunca tem dúvidas. Só falta dizer que tudo isso é a bem da Nação. No que ao Jornalismo concerne, aí tem cérebros que metem no bolso qualquer especialista do… Burkina Faso.


O Estado (português, é claro!) desconhece o salário de 26.897 dos seus funcionários e a relação jurídica de emprego de outros 30.636, segundo a informação extraída da base de dados da Administração Pública, a que o “Diário Económico” teve acesso. O documento concluiu que existem 558.813 funcionários públicos, mas desconhece a ocupação e a remuneração de cerca de 30 mil trabalhadores, por falta de informação dos serviços.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) vai reforçar a sua presença nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) para aumentar a "eficiência" do apoio concedido, afirmou hoje o presidente da instituição financeira de apoio ao desenvolvimento.




Ser de Direita, de Esquerda ou de qualquer outra coisa não deveria constituir crime. Mas não é assim em Portugal. Ser do MPLA, da UNITA ou de qualquer outra coisa não deveria constituir crime. Mas não é assim em Angola... e em Portugal.
Maus ventos, de novo pelos canos das espingardas, sopram na Guiné-Bissau. Um elemento de um grupo supostamente desconhecido que hoje se envolveu num tiroteio em Bissau com soldados do Exército guineense disse aos jornalistas que as armas que transportava se destinavam aos rebeldes de Casamança (Senegal).








Depois de tomar conta de um país que considera ser o seu quintal, a Austrália continua a responsabilizar o governo (?) timorense pelo que de mau se passa, de nada valendo o facto de os principais dirigentes timorenses serem seus aliados.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, afirmou hoje o empenho do seu país em participar no processo de reconstrução angolano, destacando o papel que pode desempenhar o banco de capitais russos que vai abrir em Angola. Boas notícias? Sim, para Moscovo. Sem nunca terem deixado de lá estar, os russos voltam agora com uma nova "máscara"... a bem dos angolanos, dirá (pois claro!) Putin e Cª.
Como jornalista acompanhei há alguns anos a actividade política quer de Manuel Monteiro quer de Paulo Portas. Conheci, e alguns ainda estão (bem) no activo, políticos do CDS/PP que estão sempre do lado de quem está no Poder e, como se isso não bastasse, estão igualmente sempre contra quem lá deixou de estar.