A ministra da cooperação e do desenvolvimento alemã, Hidemarie Wieczorek-Zeul, afirmou hoje que a chave para o desenvolvimento de África "é um crescimento económico que beneficie também os mais pobres". Como é dito por uma ministra, ainda por cima alemã, se calhar os donos da verdade lusa vão perceber o que, tanto no Notícias Lusófonas como aqui no Alto Hama, tenho dito (eu e muitos outros) ao longo dos anos.
A ministra alemã, que falava na sessão de abertura do Fórum do Banco Mundial "Africa on the Rise" (África em Ascensão), que decorre em Berlim, lembrou que o continente africano teve nos últimos anos uma fase de crescimento económico sem precedentes, acrescentando que "este desenvolvimento positivo ainda não abrange sectores mais pobres da população em muitos países".
Para diminuir a pobreza em África, é necessário mais crescimento sustentado, "mas só isso não basta, sem democracia justiça social e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres não haverá progressos significativos no combate à pobreza", advertiu a ministra.
Wieczorek-Zeul assinalou ainda que o fomento das condições de vida das mulheres em África não é apenas uma questão dos direitos humanos é também um elemento fulcral para o crescimento económico.
"Muitos países africanos podiam reforçar consideravelmente a sua economia se promovessem a igualdade entre homens e mulheres", comentou Wieczorek-Zeul.
A ministra alemã exortou simultaneamente os empresários internacionais a aumentar os investimentos directos em África, que actualmente só perfazem 2 por cento do total dos investimentos mundiais.
Wieczorek-Zeul lembrou que o G-8, grupo dos sete países mais industrializados do mundo e da Rússia, apoia os estados reformistas africanos agrupados na Nova Parceria Africana para o Desenvolvimento (NEPAD), que inclui também Angola e Moçambique.
A NEPAD definiu os critérios necessários para que haja mais investimento sustentado em África: boa governação, infra-estruturas suficientes e combate à corrupção.
Wieczorek-Zeul lembrou ainda que o G-8 decidiu na Cimeira de Gleneagles (Escócia), há dois anos, duplicar, até 2010, a ajuda ao desenvolvimento a África, aumentando-a para mais de 36.750 milhões de euros.
No âmbito da União Europeia, os estados membros comprometeram-se também a aumentar a mesma ajuda para 0,51 por cento do respectivo Produto Interno Bruto até 2010.
Espera-se, entretanto, que a ajuda não seja direccionada para os milhões que têm pouco, ou nada, através dos poucos que têm milhões. Se assim for, teremos os mesmos poucos com mais milhões e mesmos muitos milhões ainda com menos.
Se bem que menos de nada…
A ministra alemã, que falava na sessão de abertura do Fórum do Banco Mundial "Africa on the Rise" (África em Ascensão), que decorre em Berlim, lembrou que o continente africano teve nos últimos anos uma fase de crescimento económico sem precedentes, acrescentando que "este desenvolvimento positivo ainda não abrange sectores mais pobres da população em muitos países".
Para diminuir a pobreza em África, é necessário mais crescimento sustentado, "mas só isso não basta, sem democracia justiça social e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres não haverá progressos significativos no combate à pobreza", advertiu a ministra.
Wieczorek-Zeul assinalou ainda que o fomento das condições de vida das mulheres em África não é apenas uma questão dos direitos humanos é também um elemento fulcral para o crescimento económico.
"Muitos países africanos podiam reforçar consideravelmente a sua economia se promovessem a igualdade entre homens e mulheres", comentou Wieczorek-Zeul.
A ministra alemã exortou simultaneamente os empresários internacionais a aumentar os investimentos directos em África, que actualmente só perfazem 2 por cento do total dos investimentos mundiais.
Wieczorek-Zeul lembrou que o G-8, grupo dos sete países mais industrializados do mundo e da Rússia, apoia os estados reformistas africanos agrupados na Nova Parceria Africana para o Desenvolvimento (NEPAD), que inclui também Angola e Moçambique.
A NEPAD definiu os critérios necessários para que haja mais investimento sustentado em África: boa governação, infra-estruturas suficientes e combate à corrupção.
Wieczorek-Zeul lembrou ainda que o G-8 decidiu na Cimeira de Gleneagles (Escócia), há dois anos, duplicar, até 2010, a ajuda ao desenvolvimento a África, aumentando-a para mais de 36.750 milhões de euros.
No âmbito da União Europeia, os estados membros comprometeram-se também a aumentar a mesma ajuda para 0,51 por cento do respectivo Produto Interno Bruto até 2010.
Espera-se, entretanto, que a ajuda não seja direccionada para os milhões que têm pouco, ou nada, através dos poucos que têm milhões. Se assim for, teremos os mesmos poucos com mais milhões e mesmos muitos milhões ainda com menos.
Se bem que menos de nada…
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