Lusofonia? É claro que sim. Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa? Também. Não poderia ser de outra maneira. De uma forma geral, digo eu (eu e mais meia dúzia de sãos malucos) a Lusofonia é um estado de alma para os milhões que têm pouco e não para os poucos que têm milhões.
O tecido social, económico e político dos que compõem a CPLP (esta sigla que em termos práticos nada significa, quer dizer Comunidade de Países de Língua Portuguesa) está em evolução constante, respondendo como pode (e nem sempre pode bem) aos desafios da sobrevivência.
A relevância das instituições que protagonizam o topo das sociedades merece todo a atenção. No entanto, os principais protagonistas devem ser os operacionais que, no terreno e no dia-a-dia, dão vida e praticabilidade aos países que na nossa língua têm uma parcela da sua Pátria.
E esses são todos aqueles que apostam em 90% de transpiração e 10% de inspiração.
A criação, tanto no âmbito da CPLP como dos PALOP, de um sistema de vasos comunicantes é imprescindível. Tão imprescindível que ninguém lhe passa cartão.
Como algo em constante mutação, a Lusofonia está e estará todos os dias em cima de um tapete rolante que anda para trás. Se se limitar a caminhar (como faz a CPLP), ficará com a sensação de que avança mas, de facto, estará sempre no mesmo sítio. Por isso (ao contrário do que faz a CPLP) terá de correr para ganhar diariamente alguns metros ou, no mínimo, para não perder terreno.
Importa por isso que a hierarquia da CPLP dê o exemplo, não julgando que basta conhecer as cores do arco-íris para ser crítico de pintura. Em teoria é assim.
Não poderá, ao ver o tapete a andar para trás, julgar (como tem acontecido ao longo dos anos) que vai na direcção errada e começar a caminhar no sentido da rotação do tapete...
Sendo certo que a CPLP, os PALOP e todos aqueles que debatem a Lusofonia têm pernas para levar a Carta a Garcia, resta-nos ter vontade para lutar contra os que todos os dias nos aconselham (nomeadamente pelo mau exemplo que dão) a deitar essa carta na primeira valeta.
Mas será, no fim de contas, que tudo isto faz sentido?
Faz, com certeza. Os tempos são (mesmo) outros. Por isso é preciso abalar algumas coisas, antes que essas coisas nos abalem a nós.
... Porque as palavras voam, mas os escritos permanecem.
No dia de África, vivam os PALOP. Viva a Lusofonia.
O tecido social, económico e político dos que compõem a CPLP (esta sigla que em termos práticos nada significa, quer dizer Comunidade de Países de Língua Portuguesa) está em evolução constante, respondendo como pode (e nem sempre pode bem) aos desafios da sobrevivência.
A relevância das instituições que protagonizam o topo das sociedades merece todo a atenção. No entanto, os principais protagonistas devem ser os operacionais que, no terreno e no dia-a-dia, dão vida e praticabilidade aos países que na nossa língua têm uma parcela da sua Pátria.
E esses são todos aqueles que apostam em 90% de transpiração e 10% de inspiração.
A criação, tanto no âmbito da CPLP como dos PALOP, de um sistema de vasos comunicantes é imprescindível. Tão imprescindível que ninguém lhe passa cartão.
Como algo em constante mutação, a Lusofonia está e estará todos os dias em cima de um tapete rolante que anda para trás. Se se limitar a caminhar (como faz a CPLP), ficará com a sensação de que avança mas, de facto, estará sempre no mesmo sítio. Por isso (ao contrário do que faz a CPLP) terá de correr para ganhar diariamente alguns metros ou, no mínimo, para não perder terreno.
Importa por isso que a hierarquia da CPLP dê o exemplo, não julgando que basta conhecer as cores do arco-íris para ser crítico de pintura. Em teoria é assim.
Não poderá, ao ver o tapete a andar para trás, julgar (como tem acontecido ao longo dos anos) que vai na direcção errada e começar a caminhar no sentido da rotação do tapete...
Sendo certo que a CPLP, os PALOP e todos aqueles que debatem a Lusofonia têm pernas para levar a Carta a Garcia, resta-nos ter vontade para lutar contra os que todos os dias nos aconselham (nomeadamente pelo mau exemplo que dão) a deitar essa carta na primeira valeta.
Mas será, no fim de contas, que tudo isto faz sentido?
Faz, com certeza. Os tempos são (mesmo) outros. Por isso é preciso abalar algumas coisas, antes que essas coisas nos abalem a nós.
... Porque as palavras voam, mas os escritos permanecem.
No dia de África, vivam os PALOP. Viva a Lusofonia.
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