sexta-feira, outubro 12, 2007

A besta continua a ser a mesma
Continuam lá (e por aqui) todos

«Por estranho que pareça, as atrocidades cometidas no Chile de Pinochet, se comparadas com o que se passou, de 1977 a 1979, no país de Agostinho Neto, assumem modestas proporções. E o mais chocante é que, no caso de Angola, nem sequer atingiram inimigos, mas sim membros da própria família política.» (1)

Terão sido mortos, no mínimo, 30 mil angolanos.

Como diz o meu amigo Uabalumuka, importa não esquecer que a mesma “besta maligna voltou a fazer o mesmo em 1992, quando massacrou os líderes da UNITA que em Luanda negociavam um governo em Paz, e aproveitou para assassinar milhares de inocentes cujo único crime foi o de serem oriundos do sul do País.»

(1) in “Purga em Angola” de Dalila Cabrita Mateus e Álvaro Mateus

2 comentários:

ELCAlmeida disse...

Um livro forte que num país democrático poria muita gente a procurar outros destinos e outras novas identificações.
E o que é mais interessante - se de interessante se pode chamar - é que algumas das afirmações mais fortes e polémicas vieram do aparelho e da nomenklatura...
Ainda não o li todo mas aconselho vivamente, pelo mesnos, para alguns refletirem!
Kandandu
EA

Anónimo disse...

Gosto de ler o que escreve, apesar de ser tendencioso, principalmente neste artigo, nem o MPLA nem a UNITA estavam interessados na paz, por isso nao seje tao parcial. prima pela parcialidade em nome da verdade de informação.

ass: um angolano independente e de atento a verdade.