«Lamenta-se que a Imprensa portuguesa confunda propaganda com jornalismo e dê mais importância a uma bitacaia em Eduardo dos Santos do que aos muitos milhares de angolanos que vivem na miséria.
Mas valerá a pena lamentar?
Não cremos. Não deixaremos, contudo, de dizer que jornalistas do semanário Agora têm sido ameaçados de morte, mesmo em locais públicos, por militares ou polícias armados.
Não deixaremos, contudo, de dizer que o semanário Folha 8 tem sido diversas vezes sabotado e os seus jornalistas já entendem como normal as ameaças, se bem que algumas estejam a subir de tom.
Não deixaremos, contudo, de dizer que o mesmo se passa regularmente com os do Semanário Angolense.
Não deixaremos, contudo, de dizer que o até mesmo em Portugal, jornalistas angolano-portugueses que escrevem (seja em blogues ou em meios exclusivamente on line) sobre Angola têm sido ameaçados de morte, depois de falhadas as tentativas do regime para comprarem o seu silêncio ou a sua mudança de barricada.»
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