No dia 11 deste mês a Manchete do Notícias Lusófonas, assinada por Jorge Eurico, dizia: «Eduardo dos Santos pediu a Cuba que envie militares para Angola». Hoje, a Manchete do Semanário Angolense diz: «Segurança do presidente entregue a Cubanos».
Segundo o NL, «o presidente angolano solicitou, na sua mais recente visita a Cuba, a ajuda das autoridades daquele país no sentido de enviarem tropas para Angola devido ao clima de insegurança que paira sobre o território nacional desde a altura da exoneração, e consequente detenção do antigo director dos Serviços de Inteligência Externa, Fernando Garcia Miala e seus adjuntos»
De acordo com o SA, «60 efectivos cubanos negros repartidos por dois pelotões protegem doravante a cintura de José Eduardo dos Santos», acrescentando que «o primeiro pelotão desembarcou há sensivelmente três semanas, entre os dias 5 e 8 do mês em curso», sendo que «na passada quarta-feira, 24, chegaram os efectivos do segundo pelotão».
São estas informações que o ministro da Comunicação Social de Angola, Manuel Rabelais, a mando de José Eduardo dos Santos, não aceita que sejam divulgadas. E, de facto, só alguma imprensa privada, até mesmo não angolana, teve a capacidade de fazer Jornalismo e honrar o seu compromisso com a verdade.
Aliás, só o NL e o SA - tanto quanto sei - escreveram sobre o assunto. Todos os outros, até mesmo os arautos da dita imprensa de referência portuguesa, passaram ao lado, não sei se por indicação de Rabelais, de Eduardo dos Santos ou das empresas angolanas (leia-se de gente do poder) que fazem publicidade, directa ou indirecta, em muitos desses meios.
Na minha opinião (que com gosto partilho com os dois ou três leitores que tenho), o NL e o SA merecem um forte aplauso. Jornalismo é mesmo isso. O resto, onde eventualmente aparecerá um desmentido de Luanda a uma notícia não publicada por eles, é mera propaganda ou comércio jornalístico.
E, permitam-me o desabafo, são exemplos destes que dão alento aos poucos que, como eu, ainda acreditam que é possível ser Jornalista. Obrigado a ambos.
Segundo o NL, «o presidente angolano solicitou, na sua mais recente visita a Cuba, a ajuda das autoridades daquele país no sentido de enviarem tropas para Angola devido ao clima de insegurança que paira sobre o território nacional desde a altura da exoneração, e consequente detenção do antigo director dos Serviços de Inteligência Externa, Fernando Garcia Miala e seus adjuntos»
De acordo com o SA, «60 efectivos cubanos negros repartidos por dois pelotões protegem doravante a cintura de José Eduardo dos Santos», acrescentando que «o primeiro pelotão desembarcou há sensivelmente três semanas, entre os dias 5 e 8 do mês em curso», sendo que «na passada quarta-feira, 24, chegaram os efectivos do segundo pelotão».
São estas informações que o ministro da Comunicação Social de Angola, Manuel Rabelais, a mando de José Eduardo dos Santos, não aceita que sejam divulgadas. E, de facto, só alguma imprensa privada, até mesmo não angolana, teve a capacidade de fazer Jornalismo e honrar o seu compromisso com a verdade.
Aliás, só o NL e o SA - tanto quanto sei - escreveram sobre o assunto. Todos os outros, até mesmo os arautos da dita imprensa de referência portuguesa, passaram ao lado, não sei se por indicação de Rabelais, de Eduardo dos Santos ou das empresas angolanas (leia-se de gente do poder) que fazem publicidade, directa ou indirecta, em muitos desses meios.
Na minha opinião (que com gosto partilho com os dois ou três leitores que tenho), o NL e o SA merecem um forte aplauso. Jornalismo é mesmo isso. O resto, onde eventualmente aparecerá um desmentido de Luanda a uma notícia não publicada por eles, é mera propaganda ou comércio jornalístico.
E, permitam-me o desabafo, são exemplos destes que dão alento aos poucos que, como eu, ainda acreditam que é possível ser Jornalista. Obrigado a ambos.
1 comentário:
E tal como relembro no meu blogue alguém se está a esquecer dos Acordos de Nova Iorque, de 13 de Dezembro de 1988...
Kandandu
EA
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