Em 1975, no Huambo, senti algumas dores físicas provocadas por aqueles que ainda hoje entendem que a razão da força é solução para tudo. A mesma dor regressou recentemente pelas mesmas razões, mudando os executores mas mantendo-se os mandantes.
Apesar dessas experiências, uma dor maior e provavelmente irreversível foi-me provocada há alguns dias por um amigo. A propósito de coisas que não são para aqui chamadas, esse amigo angolano referiu-se a mim falando de “muita má-fé”, “punhalada” e similares qualificativos.
“Estou muito triste e decepcionado contigo”, disse-me ele. Talvez, se todas as questões só tivessem um ponto de vista, ele sinta com razão. É quase como aquele jogador de futebol que evita uma agressão ao árbitro e, como recompensa, é expulso do jogo.
Respondi-lhe dizendo que não estive de má-fé e que nunca o apunhalei, mesmo correndo o risco de ser apunhalado por ser amigo dele. Tão amigo que não há medicação que alivie, muito menos cure, a dor que sinto.
Apesar dessas experiências, uma dor maior e provavelmente irreversível foi-me provocada há alguns dias por um amigo. A propósito de coisas que não são para aqui chamadas, esse amigo angolano referiu-se a mim falando de “muita má-fé”, “punhalada” e similares qualificativos.
“Estou muito triste e decepcionado contigo”, disse-me ele. Talvez, se todas as questões só tivessem um ponto de vista, ele sinta com razão. É quase como aquele jogador de futebol que evita uma agressão ao árbitro e, como recompensa, é expulso do jogo.
Respondi-lhe dizendo que não estive de má-fé e que nunca o apunhalei, mesmo correndo o risco de ser apunhalado por ser amigo dele. Tão amigo que não há medicação que alivie, muito menos cure, a dor que sinto.
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