O Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) manifestou em tempo útil solidariedade para com o jornalista e director do «Semanário Angolense», Graça Campos, condenado a oito meses de prisão.
Segundo a opinião do Paulo F. Silva, jornalista português (um dos maiores, diga-se) e entendido em questões sindicais, devemos entender o silêncio do Sindicato dos Jornalistas portugueses porque “as relações institucionais entre organizações faz-se por mecanismos próprios, que têm de ser exercitados em permanência, e nunca por intermédio de notícias e comentários de blogues e/ou de jornais”.
Mantendo o Sindicato português o seu silêncio, sou obrigado a concluir duas coisas:
Primeira, as “relações institucionais entre organizações não está a ser exercitada em permanência”. Por outras palavras, o SJA não terá informado o seu congénere português, não terá pedido ajuda ou, simplesmente, está-se nas tintas para ele.
Segunda, apesar de saber que há mecanismos próprios (que não são notícias e comentários de blogues e/ou de jornais) continuo a pensar que o Sindicato Português deveria – com pedido ou sem ele, com ou sem mecanismos próprios - ter-se manifestado.
Não espero, é claro, que o Sindicato dos Jornalistas portugueses comente esta minha opinião. E não espero, apesar de ser sócio com as quotas em dia, porque este blogue não está nos seus favoritos. Favoritos são aqueles que estão na moda, mesmo que hoje digam uma coisa, amanhã outra e depois o seu contrário.
Segundo a opinião do Paulo F. Silva, jornalista português (um dos maiores, diga-se) e entendido em questões sindicais, devemos entender o silêncio do Sindicato dos Jornalistas portugueses porque “as relações institucionais entre organizações faz-se por mecanismos próprios, que têm de ser exercitados em permanência, e nunca por intermédio de notícias e comentários de blogues e/ou de jornais”.
Mantendo o Sindicato português o seu silêncio, sou obrigado a concluir duas coisas:
Primeira, as “relações institucionais entre organizações não está a ser exercitada em permanência”. Por outras palavras, o SJA não terá informado o seu congénere português, não terá pedido ajuda ou, simplesmente, está-se nas tintas para ele.
Segunda, apesar de saber que há mecanismos próprios (que não são notícias e comentários de blogues e/ou de jornais) continuo a pensar que o Sindicato Português deveria – com pedido ou sem ele, com ou sem mecanismos próprios - ter-se manifestado.
Não espero, é claro, que o Sindicato dos Jornalistas portugueses comente esta minha opinião. E não espero, apesar de ser sócio com as quotas em dia, porque este blogue não está nos seus favoritos. Favoritos são aqueles que estão na moda, mesmo que hoje digam uma coisa, amanhã outra e depois o seu contrário.
1 comentário:
Caro Orlando,
A justificação do SJ não colhe, na minha opinião.
Parece-me, aliás, que nem sequer foi poderado o dano possível caso se levasse à letra a tal política de pronunciamento apenas em questões que lhe tivessem sido sugeridas por via institucional.
O sindicato - a sê-lo - precisa de estar atento a tudo, em permanência. E o 'tudo' já não é "relações institucionais por mecanismos próprios" desde, pelo menos, a extinção do regime que nos impôs as corporações. É muito mais do que isso.
Bem sei que o nosso SJ tem na sua conta corrente demasiado exemplos destes, de má gestão das suas obrigações, de má gestão da sua presença cívica. Muito sinceramente, lamento que assim seja.
Um abraço,
ls
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