«O Orlando Castro é um jornalista que não tem medo das palavras que redige nem de assumir, clara e inequivocamente, aquilo que quer transmitir ainda que, nem sempre, ou não muito raramente, sejam bem digeridas por aqueles a quem o verbo possa parecer ser incómodo e indigesto.
E ainda bem que existem Jornalistas com a fibra do Orlando Castro. Um criador de artigos, não um produtor ou mero mercador de conteúdos; um crítico dos capatazes que por aí pululam e que dirigem alguma certa comunicação social, dos “yes-men” que cirandam por esta moderna sociedade civil, de um jornalismo que sobrevive dos esquemas e dos devaneios e escândalos alheios que transformam a nobre arte do jornalismo em algo banal, fútil, paradoxal ou doentio.
Em suma, o Orlando Castro continua, teimosa e combativamente, a querer que o jornalismo não seja uma prima do mestre-de-obras mas uma Obra-prima; daquele jornalismo que não fale só da árvore mas, também, nunca se esqueça da floresta; de um jornalismo que não continue a acoitar o obscurantismo, o servilismo e a bajulação mas que, acima de tudo, seja um jornalismo vivo, prenhe e vibrante sem nunca esquecer a justiça e frontalidade.
Numa frase, Orlando Castro quer que o jornalismo esteja sempre ao serviço da Verdade, da Democracia e da Liberdade.
Porque como ele diz e defende, “o poder das ideias deve estar acima das ideias de poder, porque não se é Jornalista (digo eu – o autor, claro,) seis ou sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia, mesmo estando (des)empregado”.»
Nota: Esta é uma parte do que Eugénio Costa Almeida disse na apresentação, na Casa de Angola, em Lisboa, do meu livro “Alto Hama – Crónicas (diz)traídas”.
E ainda bem que existem Jornalistas com a fibra do Orlando Castro. Um criador de artigos, não um produtor ou mero mercador de conteúdos; um crítico dos capatazes que por aí pululam e que dirigem alguma certa comunicação social, dos “yes-men” que cirandam por esta moderna sociedade civil, de um jornalismo que sobrevive dos esquemas e dos devaneios e escândalos alheios que transformam a nobre arte do jornalismo em algo banal, fútil, paradoxal ou doentio.
Em suma, o Orlando Castro continua, teimosa e combativamente, a querer que o jornalismo não seja uma prima do mestre-de-obras mas uma Obra-prima; daquele jornalismo que não fale só da árvore mas, também, nunca se esqueça da floresta; de um jornalismo que não continue a acoitar o obscurantismo, o servilismo e a bajulação mas que, acima de tudo, seja um jornalismo vivo, prenhe e vibrante sem nunca esquecer a justiça e frontalidade.
Numa frase, Orlando Castro quer que o jornalismo esteja sempre ao serviço da Verdade, da Democracia e da Liberdade.
Porque como ele diz e defende, “o poder das ideias deve estar acima das ideias de poder, porque não se é Jornalista (digo eu – o autor, claro,) seis ou sete horas por dia a uns tantos euros por mês, mas sim 24 horas por dia, mesmo estando (des)empregado”.»
Nota: Esta é uma parte do que Eugénio Costa Almeida disse na apresentação, na Casa de Angola, em Lisboa, do meu livro “Alto Hama – Crónicas (diz)traídas”.
Na foto estão em primeiro plano o Fernando Frade (a quem o livro é dedicado) e Gervásio Viana, presidente da Casa de Angola.
1 comentário:
Meu Caro Orlando
Sei que aos bons jornalistas não se agradece a existência. Eles existem (ainda) e isso é bom. Sei que aos bons jornalistas não se agradece um bom trabalho (eles fazem-no porque sim e nós ficamos a degustar o que as palavras nos dizem e a pensar como eu gostaria de ter dito isso). Sei que fica feio elogiar os amigos (mas que se lixe é bom ter amigos assim).
Por isso obrigado. E só para ti, deixo parte de uma mensagem que recebi agora mesmo:
“Profundamente sensibilizado com a manifestação de solidariedade expressa (...) venho pela presente (...)expressar o meu sentimento de profunda gratidão.
Na esperança de que os angolanos aprendam a conviver na diferença de opinião e de ideias, continuarei a dar o meu contributo para a consecução de uma verdadeira reconciliação nacional."
Tu compreenderás porquê
Um abraço
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