
"Sou a favor, sempre fui a favor das eleições directas. E não acho normal que Ribeiro e Castro (líder do CDS-PP), que foi eleito em directas há dois anos, venha agora dizer que não", afirmou Álvaro Castelo-Branco, demonstrando a sua conhecida capacidade de flutuação.
O dirigente do CDS, também vice-presidente da Câmara do Porto, garantiu que "a esmagadora maioria das 18 concelhias do Porto é favorável às eleições directas". Essas concelhias, se é que existem como estrutura organizada, não são mais do que meros anexos da distrital.
O ex-líder do CDS Paulo Portas assumiu quinta-feira a recandidatura à presidência dos democratas-cristãos, anunciando que irá pedir em Conselho Nacional a realização de eleições directas.
"Se o Conselho Nacional aprovar este caminho, os militantes já me conhecem - serei consequente, isto é, serei candidato à presidência do CDS", afirmou Paulo Portas, numa declaração, sem direito a perguntas, no Centro Cultural de Belém.
Que mal terá feito Ribeiro e Castro para ser tão apunhalado, ainda por cima pelas costas, por gente que se diz cristã?
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