Alguns sectores do MPLA estão interessados, continuam interessados, em que a guerra volte ao país. Se o presidente do MPLA, e da República de Angola, José Eduardo dos Santos, não colocar a casa em ordem será isso mesmo que acontecerá. Temendo, com ou sem razões para isso, o sucesso eleitoral da UNITA, os radicais ligados ao poder já começaram a lançar o pânico. E começaram logo por fazer tiro ao alvo com Isaías Samakuva.
Como muitos jornalistas (alguns deles a trabalhar em Angola) sabem, existem informações de que alguns dos altos quadros da UNITA constam de uma lista de alvos a abater. Até agora o assunto foi mais ou menos abafado, mesmo nos media portugueses. Veja-se como o atentado contra o presidente do Galo Negro passou ao lado de grande parte desses órgãos de suposta informação.
Compreendo a dificuldade dos media públicos de Angola falarem do assunto sem ser, como agora aconteceu, pela óptica oficial. Aliás, não me admiraria que alguns deles chegassem à conclusão de que os tiros contra Samakuva foram disparados por elementos da UNITA… disfarçados de polícias.
Num cenário em que os poucos que têm milhões continuam a ter cada vez mais milhões e em que, no mesmo país, muitos milhões não têm sequer o que comer, não custa a crer que a linguagem das armas volte a ser equacionada.
Não creio que Homens como Paulo Lukamba Gato, Alcides Sakala e muitos, muitos, outros, aceitem trair um povo que neles acreditou e que à UNITA deu o que tinha e o que não tinha. E é esse povo que reclama por justiça e que a vê cada vez mais longe.
Sabendo que muitos deste Homens, que também deram tudo à UNITA, nunca trairão o seu povo, o MPLA opta por os pôr fora de combate. Começou por uma oferta pública de compra que rendeu, reconheça-se, alguns dividendos. Surgiu uma coisa chamada UNITA-Renovada, alguns militares passaram-se para o lado do MPLA e até ajudaram a matar Jonas Savimbi.
Apesar dos milhões envolvidos, a compra não teve êxito total e a UNITA manteve-se coesa e coerente. Vai daí, se não há dinheiro que compre os dirigentes da UNITA opte-se por comprar quem os cale, se possível de forma definitiva.
A UNITA sabe que é assim. Até agora aguentou todos os ataques e humilhações. No entanto, a sua paciência poderá chegar rapidamente ao fim. E quando tal acontecer, o mais certo é voltarem a ouvir-se as metralhadoras.
Como muitos jornalistas (alguns deles a trabalhar em Angola) sabem, existem informações de que alguns dos altos quadros da UNITA constam de uma lista de alvos a abater. Até agora o assunto foi mais ou menos abafado, mesmo nos media portugueses. Veja-se como o atentado contra o presidente do Galo Negro passou ao lado de grande parte desses órgãos de suposta informação.
Compreendo a dificuldade dos media públicos de Angola falarem do assunto sem ser, como agora aconteceu, pela óptica oficial. Aliás, não me admiraria que alguns deles chegassem à conclusão de que os tiros contra Samakuva foram disparados por elementos da UNITA… disfarçados de polícias.
Num cenário em que os poucos que têm milhões continuam a ter cada vez mais milhões e em que, no mesmo país, muitos milhões não têm sequer o que comer, não custa a crer que a linguagem das armas volte a ser equacionada.
Não creio que Homens como Paulo Lukamba Gato, Alcides Sakala e muitos, muitos, outros, aceitem trair um povo que neles acreditou e que à UNITA deu o que tinha e o que não tinha. E é esse povo que reclama por justiça e que a vê cada vez mais longe.
Sabendo que muitos deste Homens, que também deram tudo à UNITA, nunca trairão o seu povo, o MPLA opta por os pôr fora de combate. Começou por uma oferta pública de compra que rendeu, reconheça-se, alguns dividendos. Surgiu uma coisa chamada UNITA-Renovada, alguns militares passaram-se para o lado do MPLA e até ajudaram a matar Jonas Savimbi.
Apesar dos milhões envolvidos, a compra não teve êxito total e a UNITA manteve-se coesa e coerente. Vai daí, se não há dinheiro que compre os dirigentes da UNITA opte-se por comprar quem os cale, se possível de forma definitiva.
A UNITA sabe que é assim. Até agora aguentou todos os ataques e humilhações. No entanto, a sua paciência poderá chegar rapidamente ao fim. E quando tal acontecer, o mais certo é voltarem a ouvir-se as metralhadoras.
1 comentário:
Este é o grande problema; o poder voltar a guerra.
Faz lembrar, salvo as devidas proporções as eleições na Casa de Angola.
Quando os antigos "locatários" sentiram que podiam ser despojados do poleiro e com isso se saber alguns dos actos menos correctos que lá foram praticados tudo fizeram por denegrir e ameaçar os concorrentes. Naturalmente que a maioria dos antigos senhores eram do MPLA e, ou, mas acima de tudo do PCP que com a derrota perdeu um dos locais de culto.
Ora a guerra ainda não acabou; sistematicamente e sempre que podem levantam a poeira. E pelas razões mais estranhas.
Pois é o que está a acontecer em Angola. Na dúvida da vitória, a derrota é sempre mais certa e com ela o que pode acontecer aos derrotados? perderem privilégios. isso ñunca!! quem paga certas viaturas e palácios? e outras mordomias como ir a Londres a uma consulta médica de rotina só porque não se quer ir num qualquer avião de carreira. provavelmente porque os outros não cheeiram a "chanel no.5"...
Pois quando o poleiro é bom e apetecível mesmo que alguém queira para lá ir pela via normal outros haverão que tudo - sublinho, TUDO - farão para que isso não aconteça.
Nem que para isso tenham de matar!
Kandandu
EA
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