O embaixador brasileiro junto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirmou hoje que a promoção da língua portuguesa está a ser o aspecto mais débil do trabalho da organização lusófona.
Lauro Moreira falava em Lisboa na abertura da II Conferência da Lusofonia, organizada pelo Círculo de Reflexão Lusófono.
Acabado de chegar de Cabo Verde, Moreira afirmou que o Instituto da Língua Portuguesa (ILP), cujo trabalho acompanhou, tem de apresentar-se menos como "guardião da língua", em que esta é "um fim", e vê-la mais como "um instrumento de trabalho".
O ILP, adiantou, "ainda está a procurar a sua vocação" e a promoção da língua portuguesa "não vai tão bem", "tem muito que melhorar", afirmou Moreira.
Já li coisas muito parecidas em vários sítios. Para além do elogio em boca própria (aqui no Alto Hama), também o http://pululu.blogspot.com/ e o www.noticiaslusofonas.com têm dito esta e muitas outras verdades sobre a CPLP.
1 comentário:
Como pode haver desenvolvimentos da língua portuguesa se a sua guardião principal, a República Portuguesa, é a primeira a não a respeitar nem respeitar acordos já longínquos e dá-se ao luxo de pedir adiamentos para a sua entrada em vigor. E é o "português" de Portugal que menos alterações vai ter excepto, talvez, a introdução do K, W e do Y e pouco menos de 1% de alterações.
Se Portugal mantém a mania da pureza de uma língua que não respeita - viva, cerca de 90% das escolas primárias já leccionam o INGLÊS, como saudam o pm português e os jovens do seu partido - como pode esperar o diplomata brasileiro (e o ILP/CPLP) apoios de Portugal?
Bater no ceguinho já não dá! Esperar pelo bom-senso de Lisboa é esperar um radioso dia de sol em dia de nevão!
Kandandu
EA
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