«Orlando Castro, Irmão de muitas horas de Terras Quentes continua a arrasar no seu Alto Hama, um Blog que fala de Angola e de Outras Coisas, como a liberdade de imprensa. Dos tempos em que fui jornalista não me lembro de existirem nas redacções relógios de ponto. Era necessário sair ir para a rua, procurar as fontes... não consigo perceber como se pode transmitir informação picando o ponto, por isso as palavras do Orlando são actuais como sempre. Transcrevo... É mesmo. Somos poucos mas ainda vamos andando por aí. Somos, concordo, uma espécie em vias de extinção. Um dia destes alguém se lembrará que, afinal, é preciso manter a espécie. É que sem Jornalistas a liberdade será uma miragem. Com o fim dos Jornalistas chegará também ao fim a liberdade. Podem crer.»
Fino em http://bissapa.blogspot.com/
1 comentário:
Não será que os governos queram criar duas classes no Jornalismo? Uma, a de jornalista, que se limita a escrever o que as casas de [des](in)formação mandam para as redações e outra a de investigadores que andem pelas ruas (da amargura, na maioria das vezes) a procurar notícias que vendam jornais ou tv's e, de preferência, citando "fontes bem informadas" (mas nunca identificadas devidamente) pelo tal investigador que, por razões óbvias e porque não é, não deve ser, "encarteirado" não pode nem estará sugeito ao crivo da "confidencialidade" socrática?
Desculpem a pergunta, mas como não sou jornalista nem investigador...~
Kandandu
Eugénio Almeida
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