São Tomé e Príncipe quer formar quadros na área da comunicação social em Angola, disse hoje em Luanda o ministro da Defesa e Ordem Interna são-tomense, Óscar Aguiar Sacramento de Sousa. Não está mal. Desde logo ser o titular da Defesa e Ordem Interna a dizê-lo, depois serem os angolanos (o Estado, entenda-se. O MPLA, entenda-se) a dar essa formação.
O governante são-tomense deixou claro que o arquipélago "precisa de ajuda" para formar quadros no domínio da comunicação social e apontou Angola como modelo para conseguir esse objectivo. Aí está. A comunicação social oficial de Luanda é exemplo para alguma coisa?
O ministro deixou este pedido no final dos três dias de trabalhos da comissão bilateral para a cooperação entre os dois países, que decorreu em Luanda, a par da qual manteve uma reunião com Manuel Rabelais, ministro que tutela o sector da comunicação social em Angola. Ministro que tutela, censura e impõe tudo o que o partido quer.
"São Tomé e Príncipe precisa de ajuda - para formar quadros na área da comunicação social - e é neste âmbito que aproveitamos para visitar as instalações da Rádio Nacional de Angola e da Televisão Pública de Angola para ver como funcionam, e quais as suas potencialidades", frisou. Ver não faz mal a ninguém desde que, digo eu, se tenha o outro lado da questão.
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