"Há uma cabra à solta em Fajães, no concelho de Fafe, que está a deixar os nervos em franja aos habitantes locais. Com pompa, Bento Rodrigues começava assim, ontem, uma notícia no Primeiro Jornal da SIC. E lá vinha a reportagem, numa recôndita aldeola do Portugal profundo, onde uma cabra tem surgido na calada da noite, junto ao cemitério local, a fazer das suas. Foi na SIC, mas podia ter sido na TVI. Para o caso tanto faz. É o que dá esticar noticiários para fazer contraprogramação."
É assim, com não menos pompa do que Bento Rodrigues, que o jornalista Nuno Azinheira começa, hoje, a sua Crónica de TV, no Diário de Notícias.
De televisão, de jornalismo, do que é realmente notícia e do que deve ser contado aos leitores e aos telespectadores percebe o Nuno Azinheira, crítico televisivo consagrado e ex-director do 24horas (o director que apanhou o encerramento do jornal), e portanto não vou discutir com ele.
Tomo apenas a liberdade de, humildemente, explicar-lhe o seguinte: não é Fajães, Nuno, é Fareja! Fareja!! Fajães foi inventado por ti, que também de certeza não sabes indicar Fafe no mapa. E por isso dizes que Fareja (Fajães, na tua versão) é uma "recôndita aldeola do Portugal profundo".
Mas não é, Nuno! Fareja (Fajães, na tua versão) não é recôndita nem é uma aldeola, já passou por lá Jesus Cristo e o comboio também, e profunda é mas é a tua... ignorância.
Com a devida vénia e com especial gosto ao:
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