Portugal subiu sete lugares no índice de liberdade de imprensa de 2011, para a 33ª posição, segundo o relatório da Repórteres Sem Fronteiras divulgado hoje. Entre 179 países, Angola está em… 132!
Creio que o relatório não refere mas, quanto a mim, tudo se deve ao contributo decisivo dado pelo ministro Miguel Relvas e, é claro, a Fernando Lima, consultor político do Presidente da República de Portugal, e seu ex-assessor de imprensa, para quem "uma informação não domesticada constitui uma ameaça com a qual nem sempre se sabe lidar".
O índice inclui 179 países, cujos dados são obtidos através de um inquérito lançado pela RSF a 18 associações de defesa da liberdade de expressão nos cinco continentes, aos seus 150 correspondentes, bem como jornalistas, investigadores, juristas e defensores dos direitos humanos.
No relatório deste ano, Portugal ultrapassou a Espanha, que manteve o 39º lugar no índice em relação na 2010 e os EUA 47º.
Também a França ficou atrás de Portugal no índice de 2011, apesar de ter recuperado seis lugares face ao relatório anterior, para a 38ª posição.
A Irlanda ficou em 15º lugar, o que representa uma queda face ao ano anterior (9º lugar em 2010). Por sua vez, a Itália caiu 12 posições, para 61º lugar, a Grécia manteve-se no 70º lugar e a Alemanha ficou entre os 20 primeiros do índice, cuja liderança foi partilhada pela Finlândia e pela Noruega.
Em terceiro ficaram a Estónia e a Holanda, seguidas da Áustria, Islândia, Luxemburgo, Suíça, Cabo Verde e Canadá.
Por oposição, no final da lista, estão a Eritreia, a Coreia do Norte, o Turqueministão, a Síria, o Irão, a China, o Bahrein, o Vietname, o Iémen e o Sudão.
Na lusofonia, além de Portugal e do destacadíssimo Cabo Verde, Moçambique ocupa o 66º lugar, a Guiné-Bissau está em 75º (em igualdade com o vizinho Senegal), Timor-Leste surge em 86º (com a Guiné Conacri, o Kosovo e a Zâmbia), o Brasil está em 99º, Angola em 132º.
Creio ainda que este ano Portugal e Angola vão subir mais uns tantos lugares graças, sobretudo mas não só, ao programa da RTP feito em Luanda e à decisão da RDP cortar o pio a quem não quer ser a voz do dono.
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