Entre 500 e 800 mil portugueses sofre de doenças mentais mas só 1,7% da população utiliza os serviços públicos de saúde mental, segundo um relatório divulgado esta segunda-feira pelo Correio da Manhã. Já desconfiava. Só faz falta um estudo que nos diga onde é que esses milhares estão colocados. Se calhar ficava a perceber melhor este Portugal.
De acordo com o relatório da Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental, «o número de pessoas em contacto com os serviços públicos (168.389 em 2005) mostra que só uma pequena parte das pessoas com problemas de saúde mental tem acesso aos serviços públicos especializados».
A Comissão entende que o «número de contactos é ainda extremamente baixo em relação ao que seria de esperar», porque «pelo menos 5 a 8% da população sofre uma perturbação psiquiátrica de certa gravidade em cada ano».
Entre os piores problemas psíquicos estão as «perturbações psicóticas, perturbações afectivas e problemas relacionados com álcool e droga», segundo a Comissão.
Em declarações ao Correio da Manhã, um dos membros da Comissão que realizou este relatório, o director do Hospital Magalhães Lemos, António Leuschner, disse que entre os 500 mil portugueses com perturbações «estão pessoas que podem necessitar de internamento e não têm acesso».
Este médico adiantou ainda que «o acesso aos cuidados de saúde mental não é muito fácil, principalmente na periferia, onde há uma grande escassez de recursos».
Periferia? Estão a referir-se ao deserto da margem sul?
O relatório indica que existe uma assimetria na distribuição dos hospitais psiquiátricos tal como acontece com os 30 Serviços Locais de Saúde Mental.
Face a este cenário, a Comissão propõe transferir parte da capacidade de resposta dos hospitais psiquiátricos para os hospitais gerais.
Foto meramente ilustrativa. Na circunstância do Parlamento português.
De acordo com o relatório da Comissão Nacional para a Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental, «o número de pessoas em contacto com os serviços públicos (168.389 em 2005) mostra que só uma pequena parte das pessoas com problemas de saúde mental tem acesso aos serviços públicos especializados».
A Comissão entende que o «número de contactos é ainda extremamente baixo em relação ao que seria de esperar», porque «pelo menos 5 a 8% da população sofre uma perturbação psiquiátrica de certa gravidade em cada ano».
Entre os piores problemas psíquicos estão as «perturbações psicóticas, perturbações afectivas e problemas relacionados com álcool e droga», segundo a Comissão.
Em declarações ao Correio da Manhã, um dos membros da Comissão que realizou este relatório, o director do Hospital Magalhães Lemos, António Leuschner, disse que entre os 500 mil portugueses com perturbações «estão pessoas que podem necessitar de internamento e não têm acesso».
Este médico adiantou ainda que «o acesso aos cuidados de saúde mental não é muito fácil, principalmente na periferia, onde há uma grande escassez de recursos».
Periferia? Estão a referir-se ao deserto da margem sul?
O relatório indica que existe uma assimetria na distribuição dos hospitais psiquiátricos tal como acontece com os 30 Serviços Locais de Saúde Mental.
Face a este cenário, a Comissão propõe transferir parte da capacidade de resposta dos hospitais psiquiátricos para os hospitais gerais.
Foto meramente ilustrativa. Na circunstância do Parlamento português.
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