
De um Secretário para a Informação espera-se (esperava eu) mais do que andar a reboque dos acontecimentos. O seu cargo, se bem desempenhado, deveria ser o de “criar” acontecimentos, pondo os outros a andar a reboque. É a diferença entre reagir e agir.
Acredito que, eventualmente por ordens superiores, Adalberto da Costa Júnior não possa fazer tudo o que queria ou, penso, o que sabe que deveria ser feito. Mesmo assim, nunca conseguiu que a UNITA fosse a notícia. Quase sempre a UNITA reagia à notícia.
Lidar com a informação de um partido que quer ser (penso que é isso que a UNITA quer) Governo, não é a mesma coisa que chefiar a delegação do partido num qualquer país europeu. Adalberto da Costa Júnior teve uma boa escola mas, não sei se voluntariamente, deixou de regar, de adubar e de podar a árvore, convencido que ele sobreviveria só por si.
Mas se isso é grave, mais grave é ficar às espera que a mangueira dê loengos. Esperou, como é típico, sentado. Quando alguns, de boa fé, lhe disseram que assim não ia lá, resolveu não reconhecer a verdade, culpando o mensageiro e não lendo a mensagem.
Nesta matéria de informação, a UNITA até tem gente muito boa, muito capaz. No entanto, prefere continuar a pensar que a obra prima do Mestre e a prima do mestre de obras são a mesma coisa.
Se todas as peças de um partido que quer ser Governo são importantes, e são mesmo, a Informação é pelo menos das mais importantes. Ou não será assim, caro Adalberto da Costa Júnior?
1 comentário:
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Carlos Lopes
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