Ontem, para além dos contributos diários, “resolvi” ser magnânimo e dar uma ajuda mais vultosa à debilitada Câmara Municipal do Porto. Foram 60 euros. Coisa pouca, dirá certamente o presidente Rui Rio.
Sessenta euros para além de mais 30 euros da respectiva multa por, ao abrigo do artigo 163º, c) e 164º, nº 1, A) do Código da Estrada (transcrição ipsis verbis do aviso de bloqueio nº 33964) não ter às 18,58 horas o comprovativo do pagamento do parquímetro .
Acresce que o dia de ontem foi proveitoso para a Câmara Municipal do Porto, tantos eram os automobilistas que faziam fila para levantar os respectivos carros.
Não sei se esta recolha visou pôr em ordem as contas dos festejos de S. João, aliviar o fundo para a recuperação do centro histórico, ajudar a pagar ao La Féria ou, eventualmente, dotar o site camarário com mais algumas tecnologias.
Quando me dirigi à PSP para pedir ajuda (o carro poderia ter sido roubado), fiquei, aliás, esclarecido.
Quando disse ao agente onde tinha o carro estacionado, ele perguntou-me:
- Não me diga que é jornalista do Jornal de Notícias?
- Sou. Respondi com visível curiosidade.
- Então está tudo explicado, respondeu-me com ar pesaroso o agente da PSP.
De facto, está tudo explicado e (bem) compreendido.
Sessenta euros para além de mais 30 euros da respectiva multa por, ao abrigo do artigo 163º, c) e 164º, nº 1, A) do Código da Estrada (transcrição ipsis verbis do aviso de bloqueio nº 33964) não ter às 18,58 horas o comprovativo do pagamento do parquímetro .
Acresce que o dia de ontem foi proveitoso para a Câmara Municipal do Porto, tantos eram os automobilistas que faziam fila para levantar os respectivos carros.
Não sei se esta recolha visou pôr em ordem as contas dos festejos de S. João, aliviar o fundo para a recuperação do centro histórico, ajudar a pagar ao La Féria ou, eventualmente, dotar o site camarário com mais algumas tecnologias.
Quando me dirigi à PSP para pedir ajuda (o carro poderia ter sido roubado), fiquei, aliás, esclarecido.
Quando disse ao agente onde tinha o carro estacionado, ele perguntou-me:
- Não me diga que é jornalista do Jornal de Notícias?
- Sou. Respondi com visível curiosidade.
- Então está tudo explicado, respondeu-me com ar pesaroso o agente da PSP.
De facto, está tudo explicado e (bem) compreendido.
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