A colónia angolana de Cabinda poderá contar, em 2012, com um guia turístico, anunciou hoje o secretário colonial do Comércio, Hotelaria e Turismo, Paulo Lufua.
O responsável, que fazia o balanço das actividades desenvolvidas pelo sector, adiantou para o efeito estar a trabalhar com a secretaria da cultura, para identificação dos locais turísticos.
Certamente que não faltarão locais dignos de figurar nesse guia. Basta, aliás, ver o que é feito na capital de Angola. E, tal como em Luanda não aparecem imagens como a aqui reproduzida, em Cabinda vai passar-se o mesmo.
Como existem pelo menos duas Angolas, também existem duas Cabindas. Uma, a dos guias turísticos, onde se descobre como é o país dos angolanos de primeira. Outra que se esconde, mas que está lá.
Noutra vertente, Paulo Lufua disse que em 2012 a direcção colonial poderá reforçar as acções de fiscalização sobre o exercício da actividade do comércio a retalho, serviços de restauração e hospedaria, assim como a formação contínua do pessoal.
Em 2011, de acordo com Paulo Lufua, o sector licenciou 547 estabelecimentos comerciais, entre retalhista, geral, grossista, de prestação de serviços mercantis, comércio precário que garantiram 1.679 postos de trabalho.
O sector hoteleiro controla cinco hotéis, 26 pensões, duas hospedarias, quatro aparthotéis, três complexos turísticos, um aldeamento turístico, 15 restaurantes e outras similares.
Fora do guia turístico vão ficar, creio eu, os meandros operacionais e logísticos previstos pelo chefe do Estado-Maior General das FAA, general Geraldo Sachipengo Nunda, que – correspondendo a um dos objectivos determinados pelo Comandante-em-Chefe, José Eduardo dos Santos, – promete para 2012 a pacificação de Cabinda.
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