quinta-feira, maio 22, 2008

E que tal trocar Sócrates por Zapatero?

A empresa Transportes Mário Cardadeiro, com sede em Valença, poupa 500 mil euros por ano ao abastecer em Espanha os 140 camiões que compõem a sua frota, garantiu hoje à Lusa o administrador. Vítor Cardadeiro disse que a empresa gasta por mês perto de 400 mil litros de gasóleo, 350 mil dos quais saem de "bombas" espanholas, onde a transportadora tem o seu maior mercado.

Uma empresa de transporte de mercadorias sedeada em Vilar Formoso, Almeida, poupa entre "15 a 18 mil euros por mês" por abastecer a frota em Espanha, disse hoje à Lusa uma responsável.

Segundo Matilde Afonso, chefe de tráfego da empresa Matertir, instalada no Parque Industrial de Vilar Formoso, com uma frota de 32 camiões, "todos os abastecimentos de combustível são feitos em Espanha".

Os Bombeiros Voluntários e a Cruz Vermelha Portuguesa de Valença vão abastecer a sua frota em Tui, na Galiza, face à "grande disparidade" do preço do gasóleo naquelas duas localidades, separadas apenas pela ponte internacional.

Em Valença, um litro de gasóleo custava quarta-feira 1,389 euros, enquanto em Tui, Galiza, o preço se ficava pelos 1,288 euros. Ou seja, 10,1 cêntimos de diferença, mais de vinte escudos na moeda antiga.

Uma "bomba de gasolina" em Valença vende, em média, 1.500 litros de combustível por dia, enquanto que uma outra a uns 800 metros de distância, mas já em território espanhol, chega a ultrapassar os 60 mil litros.

Esta diferença de movimento em duas bombas apenas separadas por uma ponte internacional explica-se pelos preços que cada uma pratica: em Valença, um litro de gasóleo custava quarta-feira 1,389 euros, enquanto em Tui, Galiza, o preço se ficava pelos 1,288 euros. Ou seja, 10,1 cêntimos de diferença, mais de vinte escudos na moeda antiga.

Não poderão os portugueses abastecer-se de políticos também em Espanha? Seja Mariano Rajoy ou José Luis Rodríguez Zapatero serão sempre melhores, muito melhores, do que José Sócrates.

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