Ao publicar a mensagem, texto, post, cinco mil aqui no Alto Hama, relembro passagens do que escrevi na primeira.
É só mais uma das facetas desta aventura de acreditar que as palavras voam, mas os escritos são eternos. Tão eternos quanto o engenho e a arte de quem entende que dizer o que pensa ser a verdade é uma das qualidades mais sagradas.
Alto Hama é uma pequena localidade da minha amada Angola. Foi, igualmente, o nome da secção que assinei durante anos (por especial, e também eterna, amizade do António Ribeiro) no Notícias Lusófonas. Também foi o nome de um dos meus livros.
Alto Hama é, tal como a localidade, um cruzamento que dá acesso a todos os pontos de vista. No entanto, se a minha liberdade termina onde começa a dos outros, também a dos outros termina onde começa a minha.
Além de tudo, importa dizê-lo, é um desafio para quem faz da escrita uma forma de vida. Tarefa impossível? Não. Mas mesmo que o fosse eu estaria na primeira linha. É que o possível faço eu todos os dias.
Obrigado a todos.
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