O Papa Bento XVI convidou, hoje, os africanos a não idolatrar o poder do dinheiro e a tomar conta "daqueles que são postos de lado". José Eduardo dos Santos não ouviu e detesta quem tenha ouvido.
Bento XVI, que falava durante a celebração da missa "O estado da amizade" em Cotonu, no último dia de sua visita ao Benin, disse, perante 30 mil fiéis e 200 bispos do continente africano, que a "realeza" de Jesus é diferente.
"Sem dúvida, pode parecer desconcertante para nós, mas hoje, como há dois mil anos, estamos acostumados a ver sinais de "realeza" em sucesso, poder e dinheiro e temos dificuldade em aceitar um rei que é o servo dos humildes", disse.
O Papa aproveitou para pedir aos africanos para ajudar todos "aqueles que são postos de lado", principalmente "todos aqueles que sofrem, os doentes, as pessoas afectadas pela Sida e outras doenças e todos aqueles que são esquecidos pela sociedade".
"Mantenham a coragem", disse o Papa, acrescentando que muitos em África "cuja fé é fraca têm uma mentalidade e o hábito de ignorar a realidade do Evangelho, acreditando que a busca da felicidade egoísta, fácil de ganhar, é o objectivo final da vida".
E por falar em Igreja, em Angola a administração da justiça é muito lenta e os mais pobres continuam a ser os que menos acesso têm aos tribunais.
Não, ao contrário do que diriam de imediato os arautos do regime angolano, ou do seu irmão português, não sou eu quem afirma tal coisa.
Quem o disse há dois anos (nada de substancial mudou até agora), no mais elementar cumprimento do seu dever, foi o arcebispo da minha cidade (Huambo), D. José de Queirós Alves, em conversa com o Procurador-Geral da República de Angola, João Maria Moreira de Sousa.
D. José de Queirós Alves admitia também que ainda subsiste no país uma mentalidade em que o poder económico se sobrepõe à justiça.
O arcebispo pediu maior esforço dos órgãos de justiça no sentido das pessoas se sentirem cada vez mais defendidas e seguras.
“O vosso trabalho é difícil, precisam ter atenção muito grande na solução dos vários problemas de pessoas sem força, mas com razão”, disse D. José de Queirós Alves.
Importa ainda recordar, a bem dos que não têm força mas têm razão, que numa entrevista ao jornal “O Diabo”, em 21 de Março de 2006, D. José de Queirós Alves já dizia (e assim continua) que “o povo vive miseravelmente enquanto o grupo ligado ao poder vive muito, muito bem”.
Nessa mesma entrevista ao Jornalista João Naia, o arcebispo do Huambo considerava a má distribuição das receitas públicas como uma das causas da “situação social muito vulnerável” que se vive Angola.
D. Queirós Alves disse então que, “falta transparência aos políticos na gestão dos fundos” e denunciou que “os que têm contacto com o poder e com os grandes negócios vivem bem”, enquanto a grande massa populacional faz parte da “classe dos miseráveis”.
E, já agora, cito Frei João Domingos que afirmou que em Angola "muitos governantes têm grandes carros, numerosas amantes, muita riqueza roubada ao povo, são aparentemente reluzentes mas estão podres por dentro".
1 comentário:
Porque é que de entre tantos que foram condenados pelos romanos a morrer pendurados no madeiro,foi
escolhido êste a quem chamam Jesus Cristo?A Igreja diz que êle é filho de Deus e que veio ao Mundo para sofrer e morrer para remir o pecado original de Adão e Eva, pecado êsse que se estendeu a toda
a Humanidade.Então eu pergunto:
-Que Deus é êsse assim tão mau/
tão cruel,tirano e sanguinário/
que se porta pior que um marau/
e mata o filho no Calvário??!!
Êste Deus biblico-judaico-cristão
só pode ter sido uma criação do Homem,que o criou à sua imagem e semelhança e a respectiva Religião segundo os seus interêsses.O Papa é o Chefe desta Seita Negra cuja Religião assenta numa invencionice
numa vigarice e que sempre esteve ao serviço dos Reis,Imperadores,
Czares e Ditadores fascistas e cuja missão é,em nome de Deus,
manter os Povos submissos e ajoelhados diante dos Poderosos.
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