Segundo o Público, mais de 150 dos 180 autocarros que compõem a frota da Rede de Expressos (Portugal) estão equipados com wi-fi, permitindo aos passageiros navegarem gratuitamente na Internet.
Não está mal. Pena é que o essencial nem sempre corresponda aos serviços mínimos. Quando no passado dia 9 de Agosto fiz uma viagem de Braga para o Porto (autocarro 79, 17 horas, bilhete nº 125.02.33525) tive se suportar (tal como os outros passageiros) um calor tórrido porque o ar condicionado estava avariado.
Se calhar, presumo, se tivesse acesso à Internet sempre poderia navegar por uma qualquer ilha tropical e dessa formar suportar melhor o calor…
De acordo com o director da rede, Carlos Oliveira, até ao fim do ano a empresa espera ter todos os seus autocarros equipados com esta nova tecnologia.
É bom. Não é que eu esteja disposto a voltar a viajar na Rede Nacional de Expressos, mas quem o fizer se calhar deixará de pensar que está na Somália.
Recordo mais um exemplo recente. No passado dia 8 de Agosto, passei todo o dia a tentar falar por telefone com a Rodoviária da Beira Litoral – Garagem Atlântico, na Rua Alexandre Herculano, nº 366 no Porto. Tel.: 222006954, empresa que integra a Rede Nacional de Expressos.
Foi, à boa maneira portuguesa, um esforço inglório. Ninguém me atendeu.
Como alternativa tentei (santa ingenuidade a minha) várias vezes pelo telefone do Serviço Informativo, 700 22 33 44. O resultado foi o mesmo.
Na procura de uma explicação liguei para uma agência de viagens. Atenderam-me e a síntese da conversa foi; "não telefone, vá". Isto porque os funcionários da agência não conseguiam "há muito tempo" falar com os responsáveis(?) da Garagem Atlântico.
Resta a consolação de que se há serviços que são típicos de alguns países do terceiro mundo, no que de pior eles têm, no que é menos essencial a Rede de Expressos está ao melhor nível da Europa.
E, convenhamos, entre em pleno Verão não ter ar condicionado mas ter Internet…
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