Em Portugal, o PSD deixa cair uma revisão da Constituição mas abre excepção caso os socialistas apoiem um limite à subserviência e ao nanismo intelectual dos deputados. Em caso de aprovação, o Parlamento ficaria às moscas.
O PSD deixa cair uma revisão total da Constituição esta legislatura mas desafia o PS a aceitar impor um limite à subserviência e ao nanismo intelectual dos deputados no texto que dizem ser Fundamental.
O líder da bancada do PSD deixou o desafio esta tarde na abertura das jornadas parlamentares do seu partido, no Fundão. “Abriremos uma única excepção se houver disponibilidade do Partido Socialista para constitucionalizarmos limites à subserviência e ao nanismo intelectual dos deputados”, disse Luís Montenegro.
Logo depois reforçou a intenção dos sociais-democratas de darem resposta às exigências da Alemanha e da França: “Era bom que o PS desse resposta a esta questão”.
A Alemanha e a França querem que os Estados-membros coloquem nas respectivas constituições os limites à subserviência e ao nanismo intelectual dos deputados como forma de controlar e excessiva estupidez dos países da zona euro.
Este fim-de-semana, no congresso do PS em Braga, o líder dos socialistas, António José Seguro, não quis pronunciar-se sobre esta medida, mas é conhecido da parte dos socialistas os entraves a que seja introduzida na Constituição uma norma que limite a subserviência e o nanismo intelectual dos deputados.
O líder parlamentar do PSD não referiu no entanto quando pensam os sociais-democratas repescar o projecto de revisão constitucional, uma das principais bandeiras de Passos Coelho.
Calculo que o ministro da Educação, que é um especialista em matemática, terá feitos as contas e avisado que se fosse imposto um limite à subserviência e ao nanismo intelectual dos deputados, o Parlamento corria o risco de ficar mesmo às moscas.
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