O presidente da TAP ganha oito vezes mais que o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates. Será que se Fernando Pinto fosse chefe do Governo seria oito vezes mais competente?
... e os 100 milhões de euros gastos com a transferência de Cristiano Ronaldo? Ao menos não foi dinheiro que saiu de Portugal, digo eu que sou ingénuo. Além disso, convenhamos, ser jogador de futebol acarreta muito mais responsabilidades do que ser primeiro-ministro.
Mas falemos (como se isso adiantasse alguma coisa) da coisa pública. O presidente da REN, José Penedos, nunca entregou uma declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional (TC). Diz o DN que há pelo menos sete gestores públicos que ganham mais que o primeiro-ministro, que os nomeia.
É assim mesmo. No topo salarial está Fernando Pinto, presidente do Conselho de Administração da TAP, que aterrou no primeiro lugar com um rendimento oito vezes superior ao de José Sócrates e cerca de 140 vezes maior de quem ganha o salário mínimo. No total são 816 330 euros por ano, segundo a declaração entregue em Junho no TC.
O único gestor de uma empresa pública que consegue acompanhar o brasileiro está, sem surpresas, na banca. O presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, consegue o segundo lugar num universo de 18 empresas com capitais públicos, com um rendimento anual pago pelo Estado português (ou seja, por quase todos nós) de 700 874 euros.
Seguem-se o presidente da Margueira - Sociedade Gestão de Fundos Investimento Imobiliário, Mário Donas, que na última declaração que entregou no TC (há mais de três anos, segundo o DN ) dava conta de um salário anual de 231 924 euros.
Nuno Vasconcelos, do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (154 650 euros), Pedro Serra, presidente da Águas de Portugal (133 253 euros), Estêvão Moura, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (120 731 euros) e João Manuel Plácido, presidente da Parpública (120 731 euros) fecham o lote de gestores mais bem pagos que o chefe do Governo.
Na cauda da lista está o presidente do Conselho de Administração da ANA, Guilhermino Rodrigues, que aufere um rendimento anual de 102 500 euros, apenas superior ao de António Silva Albuquerque da Sagesecur (88 327 euros), e do presidente da Companhia das Lezírias, Vítor Coelho Barros (55 047 euros).
Mas falemos (como se isso adiantasse alguma coisa) da coisa pública. O presidente da REN, José Penedos, nunca entregou uma declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional (TC). Diz o DN que há pelo menos sete gestores públicos que ganham mais que o primeiro-ministro, que os nomeia.
É assim mesmo. No topo salarial está Fernando Pinto, presidente do Conselho de Administração da TAP, que aterrou no primeiro lugar com um rendimento oito vezes superior ao de José Sócrates e cerca de 140 vezes maior de quem ganha o salário mínimo. No total são 816 330 euros por ano, segundo a declaração entregue em Junho no TC.
O único gestor de uma empresa pública que consegue acompanhar o brasileiro está, sem surpresas, na banca. O presidente do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, consegue o segundo lugar num universo de 18 empresas com capitais públicos, com um rendimento anual pago pelo Estado português (ou seja, por quase todos nós) de 700 874 euros.
Seguem-se o presidente da Margueira - Sociedade Gestão de Fundos Investimento Imobiliário, Mário Donas, que na última declaração que entregou no TC (há mais de três anos, segundo o DN ) dava conta de um salário anual de 231 924 euros.
Nuno Vasconcelos, do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (154 650 euros), Pedro Serra, presidente da Águas de Portugal (133 253 euros), Estêvão Moura, da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (120 731 euros) e João Manuel Plácido, presidente da Parpública (120 731 euros) fecham o lote de gestores mais bem pagos que o chefe do Governo.
Na cauda da lista está o presidente do Conselho de Administração da ANA, Guilhermino Rodrigues, que aufere um rendimento anual de 102 500 euros, apenas superior ao de António Silva Albuquerque da Sagesecur (88 327 euros), e do presidente da Companhia das Lezírias, Vítor Coelho Barros (55 047 euros).
E assim vai o reino lusitano à beira mar plantado...
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