terça-feira, março 24, 2009

Menezes quer o castelhano nas escolas
- Por mim apostaria mais no kimbundo

O presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, Luís Filipe Menezes, defendeu hoje que os portugueses devem começar a aprender a língua espanhola aos seis anos, em simultâneo com o inglês.

E defender (seja o que for) é uma das armas de Luís Filipe Menezes. Recordo que, por exemplo, no dia 9 de Julho de 2004 defendeu a criação de um Ministério para a Lusofonia, independente do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e a "naturalização de todos aqueles que queiram ser portugueses".

"Espero que o próximo primeiro-ministro tenha a atitude de criar um Ministério para a Lusofonia. Qualquer cidadão que viva em Portugal e fale português é português, pelo que devemos assumir a grandeza da lusofonia", afirmou Menezes, nesse dia em que falava à margem da cerimónia de inauguração de um novo complexo habitacional, em Serzedo (Vila Nova de Gaia), ao qual foi dado o nome do futebolista Eusébio da Silva Ferreira.

Para o autarca de Gaia, a aprendizagem do castelhano no primeiro ano do Ensino Básico, em paridade com o inglês, seria decisiva para uma aproximação a um mercado seis vezes maior do que o português.

Se calhar até tem razão. Creio, contudo, que dada a colonização que os donos do poder em Angola estão a fazer de Portugal, seria melhor a aprendizagem do kimbundo. Isto porque “Ki fwa o dimi, mwenyu u fwa we!” (qualquer coisa como: morre a língua e a alma morre também).

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