sábado, março 14, 2009

Obrigado mestre e... camarada!

«Antes de mais... deixem-me contar uma história. Quando eu andava a subir a íngreme escada dos Jornais, ainda nos chamávamos camaradas. Ainda não tinham vindo certos partidos políticos roubar-nos a designação. Ainda era "bom" chamarmo-nos camaradas.

E aí até dava para fazer destrinças. É que, por exemplo, se Orlando Castro fosse mesmo camarada... nós quando nos referíamos a ele, dizíamos pura e simplesmente... que o Camarada OC fez isto e aquilo. Se ele o não fosse, escrevíamos mais ou menos assim: Orlando Castro - ou sr. Orlando Castro - redactor do jornal Tal...

Agora, não. De qualquer modo, vou limpar um pingo de café que me escorreu do dito cujo que tomei, há uns dias atrás. Caiu-me, de resto, sem que tivesse possibilidades de o evitar.

É que o camarada Orlando de Castro - camarada, sim... - disse uma ou duas palavras bonitas a meu respeito. E eu quero, desde já, dizer-lhe que não tenho nada com isso... nem lhe paguei o café. Que o saiba... quem o pagou foi mesmo o António Ribeiro.

Limpei o pingo de café e... vamos lá andando, que o António não me paga... para eu estar aqui a encanar a perna à rã...»

Nota: Depois de ter lido o acessório, pode e deve ler o essencial aqui Café Luso.

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