sexta-feira, janeiro 11, 2008

Modelo social de Sócrates poderá ser exportado
- Fala-se no forte interesse do... Burkina Faso


Finalmente José Sócrates revelou o segredo da sua política. Ao contrário de outros socialistas, o primeiro-ministro das ocidentais praias lusitanas fundou a "esquerda aberta às mudanças" em contra-ponto à esquerda "fixista e conservadora".

A explicação foi dada hoje no debate "Os desafios do desenvolvimento - as dinâmicas sociais e o sindicalismo", iniciativa promovida pela Fundação Mário Soares na Fundação Calouste Gulbenkian.

Ao seu estilo de dono da verdade, mesmo mentindo com quantos dentes tem, Sócrates garantiu que defende “um modelo social europeu que não deixe ninguém ficar para trás e que possa dar mais oportunidades a todos".

Se é verdade que o modelo social europeu dá oportunidades a todos, o modelo social português (patenteado por Sócrates e restante companhia de autómatos) corresponde mais ao Burkina Faso onde, como acontece por cá, as oportunidades são reservados para os militantes do partido e similares.

Acredito, contudo, que Sócrates acredite que o modelo social português passa vir a dar oportunidades a todos. Ou seja, quando esses todos forem militantes do PS.

Diz ainda o primeiro-ministro português que ao contrário da esquerda “fixista e conservadora”, a sua esquerda não deixa ninguém para trás. Diz e diz bem. Isto é verdade, sendo que, de facto, para trás só ficam os que não querem estar de acordo com ele. Quem estiver de acordo está safo.

Quem, por acaso, tiver a veleidade de discordar que se ponha a pau. Sócrates, como disse António Barreto, certamente um socialista da esquerda “fixista e conservadora”, o líder lusitano da esquerda aberta “não suporta a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições”, para além de “não tolerar ser contrariado”.

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