Ao tempo que se sabe que Moçambique atravessa uma situação complicada por causa das cheias. Ao tempo que diversas organizações humanitárias alertam para o drama. Ao tempo que outros países já enviarem ajuda. Agora, ao que parece (sim, ao que parece) Portugal acordou e vai ajudar alguns dos mais de 80 mil cidadãos deslocados.
Como á habitual, o Governo de Lisboa estava a dormir depois de lautas refeições e de acesas discussões nos areópagos da macro-política, parecendo agora acordar.
Segundo o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de José Sócrates, João Gomes Cravinho, a ajuda suada dos cofres lisboetas será de 305 mil euros que serão (um dias destes, presumivelmente) enviados para o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades.
Como á habitual, o Governo de Lisboa estava a dormir depois de lautas refeições e de acesas discussões nos areópagos da macro-política, parecendo agora acordar.
Segundo o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de José Sócrates, João Gomes Cravinho, a ajuda suada dos cofres lisboetas será de 305 mil euros que serão (um dias destes, presumivelmente) enviados para o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades.
A decisão de disponibilizar os 305 mil euros foi tomada hoje mas já na quarta-feira o governo tinha, segundo Cravinho, concedido uma ajuda superior a 20 mil euros à Fundação Aga Khan, que está no vale do Zambeze a fazer um levantamento das necessidades para dar apoio.
Convenhamos, contudo, que Portugal está atento. Demorar vinte dias a decidir que se vai mandar ajuda (logo no início deste mês se soube que o Zambeze ia fazer estragos) e sei lá quantos a enviá-la, é prova provada de que Lisboa está atenta.
Aliás, pelo saber de experiência feito, os moçambicanos já quase conseguem viver sem comer. Quase.
Aliás, pelo saber de experiência feito, os moçambicanos já quase conseguem viver sem comer. Quase.
1 comentário:
Oláá
Mas isto tá mesmo giro! Houve mudanças, na casa!
Está de parabéns o conselho de administração do Alta Hama
Quanto á ajuda do governo português, está mesmo porreira pá!
Apesar de tudo, nesta altura deve haver aí muita gente, incluindo o A.João, que está a criticar o governo porque isto de ajudar os pretos quando "nós" também estamos a morrer de fome ..não está bem!
Quem fala assim não são os portugueses pobres, seguramente. Os pobres não têm pátria e são, geralmente, muito solidários.
Bem, um espaço renovado como este merece comentários mais refinados
Abraço
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