O governo português considerou hoje que não existem informações sobre a existência de bases terroristas na África Ocidental, mas adiantou que alguns países com instituições "fragilizadas" possam servir para actividades criminosas. Será que Lisboa está bem informada? Tenho dúvidas. Muitas dúvidas.
Numa entrevista à Agência Lusa, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho, indicou tratar-se de uma questão que tem de ser tratada, "com celeridade", em fóruns multilaterais entre europeus e africanos. Celeridade para procurar os indícios?
"Não temos indicações de bases terroristas na África Ocidental. A fragilidade das instituições permite, porém, actividades criminosas e, entre elas, temos de colocar a possibilidade das de natureza terrorista, nomeadamente o branqueamento de capitais, que as financiam", afirmou Cravinho, um especialista na defesa dos poderes instituídos.
Recusando acreditar que a África Ocidental, nomeadamente a Guiné-Bissau, sirva já de "base para o terrorismo", Gomes Cravinho referiu, porém, que seria "ligeiro" considerar a detenção como um "mero acidente de percurso". Ah! Afinal há indícios.
Indícios e dúvidas. Cá para mim, os países da África Ocidental, nomeadamente os lusófonos, podem não ter bases terroristas, mas não seria mau estar-se atento ao recrutamento e ao funcionamento como placas giratórias. Não é por nada, mas prevenir se calhar é o melhor remédio…
Indícios e dúvidas. Cá para mim, os países da África Ocidental, nomeadamente os lusófonos, podem não ter bases terroristas, mas não seria mau estar-se atento ao recrutamento e ao funcionamento como placas giratórias. Não é por nada, mas prevenir se calhar é o melhor remédio…
Sem comentários:
Enviar um comentário