Ao contrário de muito boa gente que defende que o presente de Portugal está na Europa, de há muito que defendo que o futuro das ocidentais praias situadas a norte de Marrocos está em África.
Veja-se um exemplo. Desde 2006, muito pela intimidade do governo socialista português com o seu congénere angolano, o MPLA, os negócios bilaterais aumentaram de forma estrondosa. As exportações portuguesas subiram 50,7% em 2006, 38,8% em 2007 e quase 26% de Janeiro a Maio de 2008.
Só neste ano as vendas totalizaram 800 milhões de euros, metade do total em 2007. Neste ano foram emitidos 39 mil vistos e aprovados 400 projectos de investimento de empresários portugueses.
Por alguma razão, a propósito de novo encontro entre velhos amigos (José Sócrates e Eduardo dos Santos) o jornal português Correio da Manhã titula: “Angola salva exportações lusas”.
Segundo aquele jornal, o Governo de Portugal “está a estudar a hipótese de criar uma nova linha de crédito para financiar as exportações e o investimento português em Angola”, de modo a "potenciar as relações económicas entre os dois países".
Também é dito que “em breve entrará em vigor a concessão a Angola, através da Caixa Geral de Depósitos, de uma linha de crédito de 100 milhões de euros, para financiar projectos públicos angolanos atribuídos a empresas portuguesas”.
Segundo aquele jornal, o Governo de Portugal “está a estudar a hipótese de criar uma nova linha de crédito para financiar as exportações e o investimento português em Angola”, de modo a "potenciar as relações económicas entre os dois países".
Também é dito que “em breve entrará em vigor a concessão a Angola, através da Caixa Geral de Depósitos, de uma linha de crédito de 100 milhões de euros, para financiar projectos públicos angolanos atribuídos a empresas portuguesas”.
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