O partido no poder no Zimbabué considera a contestada reeleição (podriam chamar-lhe qualquer outra coisa) do presidente Robert Mugabe com um assunto "não negociável". Aliás, a haver negociações e a fazer fé nas palavras do próprio Mugabe teriam de ser com Deus e não com Tsvangirai.
O diálogo, acordado segunda-feira em Harare entre o chefe de Estado, Robert Mugabe, e o líder da oposição, Morgan Tsvangirai, visa chegar a um acordo político negociado no país, paralisado desde a reeleição violenta e contestada do presidente Mugabe a 27 de Junho.
O regime zimbabueano fez saber através do diário estatal The Herald, que não tencionava voltar atrás no que respeita a este escrutínio. Muito bem. Quando se ganha, e pouco importam os métodos utilizados pra isso, nunca se volta atrás.
O principal escolho das negociações na África do Sul deverá ser o dos futuros papéis e atribuições de Mugabe, 84 anos, 28 dos quais no poder, e de Tsavangirai numa partilha do executivo.
Enquanto isto, os Estados Unidos alargaram as sanções ao governo do Zimbabué, que qualificam de "ilegal", devido à continuação da violência de Estado neste país, anunciou o presidente George W. Bush num comunicado.
O Departamento do Tesouro designou uma centena de empresas, principalmente para-públicas, e um indivíduo cujo apoio ao regime de Robert Mugabe contribui para o descrédito das instituições e do processo democrático no Zimbabué, segundo um comunicado do Tesouro.
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