Nelson Mandela deu e continua a dar várias lições ao mundo, se bem que muitos dos seus “colegas” da política internacional façam ouvidos de mercador por, penso eu, terem de se descalçar para contarem até doze.
Uma das suas qualidade é rodear-se de gente que pensa de maneira diferente. Diz Mandela que é a melhor forma de encontrar soluções para os problemas. Ou seja, estar rodeado de quem está sempre de acordo é encontrar problemas para as soluções.
Algo semelhante dizia, há já muitos anos, o Jornalista Manuel Pacheco de Miranda quando explicava que “a liberdade de expressão de pensamento que todos desejam não pode ser a liberdade de só se pensar como nós pensamos”.
É claro que nem Mandela nem Pacheco de Miranda fizeram escola. Hoje o que mais importa é estar de acordo, é pensar como pensa o chefe, é – ao fim e ao cabo – ter a liberdade para nem sequer pensar em ter liberdade.
Por alguma razão, fosse onde fosse ou quem fosse, quando chegava a qualquer sítio dizia sempre: “Eu sou o Nelson Mandela”. Uma postura diametralmente oposta à de alguns anões que, por exemplo em Portugal, chegam a qualquer lado e perguntam: “Não sabe quem eu sou?”
E é por tudo isto que com Homens como Nelson Mandela a carta chegaria a Garcia. Mas, a verdade é que a sociedade está a abarrotar de anões em bicos de pés que o melhor que sabem é mandar deitar a carta na primeira valeta que aparecer.
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