As negociações entre o governo zimbabueano e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), que decorrem em Pretória sob mediação do presidente sul-africano (Thabo Mbeki,claramente pró-Mugabe), chegaram a um impasse depois do líder do MDC ter rejeitado a posição de terceiro vice-presidente proposto por Robert Mugabe.
Mugabe pretenderia ter como segundo e terceiro vice-presidentes a sua actual "número 2" Joyce Mujuro e Patrick Chinamasa, actual ministro da Justiça e chefe da equipa negocial em Pretória, considerando aceitar "como um acto de grande generosidade" que Morgan Tsvangirai ocupasse uma "terceira vice-Presidência".
E, mais uma vez, Mugabe tem toda a razão. Se, diz ele, só Deus o pode demitir, e porque o Deus de Tsvangirai não é com certeza o mesmo, é correcto que o líder do MDC não seja achado para um governo de unidade.
O líder do MDC e vencedor da primeira volta das presidenciais, que segunda-feira chegou à capital sul-africana, alegadamente para consultas com a sua equipa negocial que é chefiada pelo secretário-geral Tendai Biti, terá rejeitado linearmente a proposta da Zanu-FP mas estará disposto a avançar com contra-propostas, baseadas em premissas totalmente diferentes, uma das quais baseada no seu triunfo na primeira volta, uma eleição considerada "livre e justa" pelos órgãos continentais, ao contrário da segunda.
As duas partes não concordam igualmente com o prazo de validade da autoridade transitória (ou governo de unidade nacional) que a comunidade internacional e o mediador considera ser a única solução para tirar o Zimbabué da profunda crise em que mergulhou.
Segundo as propostas da Zanu-FP (de Mugabe), o partido no poder desde 1980 só aceitará participar numa auroridade transitória se Mugabe se mantiver na Presidência e os dois lugares imediatamente abaixo forem ocupados por dirigentes do seu partido.
Ou seja... tudo na mesma a bem do povo do Zimbabué, como diria o ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, João Miranda.
Ou seja... tudo na mesma a bem do povo do Zimbabué, como diria o ministro dos Negócios Estrangeiros de Angola, João Miranda.
Mugabe pretenderia ter como segundo e terceiro vice-presidentes a sua actual "número 2" Joyce Mujuro e Patrick Chinamasa, actual ministro da Justiça e chefe da equipa negocial em Pretória, considerando aceitar "como um acto de grande generosidade" que Morgan Tsvangirai ocupasse uma "terceira vice-Presidência".
E, mais uma vez, Mugabe tem toda a razão. Se, diz ele, só Deus o pode demitir, e porque o Deus de Tsvangirai não é com certeza o mesmo, é correcto que o líder do MDC não seja achado para um governo de unidade.
O líder do MDC e vencedor da primeira volta das presidenciais, que segunda-feira chegou à capital sul-africana, alegadamente para consultas com a sua equipa negocial que é chefiada pelo secretário-geral Tendai Biti, terá rejeitado linearmente a proposta da Zanu-FP mas estará disposto a avançar com contra-propostas, baseadas em premissas totalmente diferentes, uma das quais baseada no seu triunfo na primeira volta, uma eleição considerada "livre e justa" pelos órgãos continentais, ao contrário da segunda.
As duas partes não concordam igualmente com o prazo de validade da autoridade transitória (ou governo de unidade nacional) que a comunidade internacional e o mediador considera ser a única solução para tirar o Zimbabué da profunda crise em que mergulhou.
Enquanto a equipa da Zanu-FP pretende que ela vigore praticamente durante cinco anos, permitindo de facto a Mugabe ocupar "de facto" a Presidência durante um mandato inteiro sem qualquer eleição intercalar, o MDC pretende que a autoridade transitória esteja apenas em funções o tempo suficiente para que, num clima de paz e relativa justiça, novas eleições sejam organizadas e realizadas.
Para mim, estando Deus do lado de Robert Mugabe (embora esquecendo o povo), estando os mais influentes delegados de Deus na região (Thabo Mbeki e Eduardo dos Santos) do lado de Mugabe, o melhor é dizer a Tsvangirai que vá pregar para outro lado, juntando-se ao maior “produto” de exportação do Zimbabué: refugiados.
Para mim, estando Deus do lado de Robert Mugabe (embora esquecendo o povo), estando os mais influentes delegados de Deus na região (Thabo Mbeki e Eduardo dos Santos) do lado de Mugabe, o melhor é dizer a Tsvangirai que vá pregar para outro lado, juntando-se ao maior “produto” de exportação do Zimbabué: refugiados.
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