A África sub-saariana deverá registar até 2017 um aumento de mais de 50% do actual défice alimentar, e nenhum país lusófono evitará a tendência, segundo dados da agência governamental norte-americana para a Agricultura. Nada de novo, dirão os que têm fartura.
Os dados do Departamento dos Estados Unidos para a Agricultura (USAD), que constam de relatório divulgado esta semana, indicam que Cabo Verde e Angola eram em 2007 os países lusófonos africanos que apresentavam uma mais baixa diferença entre a quantidade de alimentos disponíveis (produzidos e importados) e as suas necessidades - respectivamente, sete mil de toneladas e 47 mil toneladas.
Mas, segundo os dados da USAD, o défice cabo-verdiano aumentará seis vezes até 2017, para 41 mil toneladas, enquanto o angolano crescerá cerca de um terço, para 66 mil toneladas.
Pior é a situação nos outros dois países lusófonos incluídos no estudo - Guiné-Bissau (de 219 mil toneladas para 362 mil) e Moçambique (de 154 mil toneladas para 211 mil).
"Até 2017, a África Sub-Saariana terá mais pessoas em situação de insegurança alimentar do que a Ásia - 645 milhões, em comparação com 487 milhões. Por outras palavras, dada a actual tendência, a região albergará mais de metade das pessoas mal-nutridas abrangidas por este relatório", apesar de ter menos população, refere a USAD.
Angola e Cabo Verde incluem-se no grupo de países que importam mais de 50% dos cereais que consomem, enquanto em Moçambique e em Cabo Verde esta percentagem situou-se entre os 30% e os 50% nos últimos anos.
Mas, segundo os dados da USAD, o défice cabo-verdiano aumentará seis vezes até 2017, para 41 mil toneladas, enquanto o angolano crescerá cerca de um terço, para 66 mil toneladas.
Pior é a situação nos outros dois países lusófonos incluídos no estudo - Guiné-Bissau (de 219 mil toneladas para 362 mil) e Moçambique (de 154 mil toneladas para 211 mil).
"Até 2017, a África Sub-Saariana terá mais pessoas em situação de insegurança alimentar do que a Ásia - 645 milhões, em comparação com 487 milhões. Por outras palavras, dada a actual tendência, a região albergará mais de metade das pessoas mal-nutridas abrangidas por este relatório", apesar de ter menos população, refere a USAD.
Angola e Cabo Verde incluem-se no grupo de países que importam mais de 50% dos cereais que consomem, enquanto em Moçambique e em Cabo Verde esta percentagem situou-se entre os 30% e os 50% nos últimos anos.
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