“Sob o título "Instalações foram atingidas com dois tiros - PJ investiga disparos sobre posto da GNR da Póvoa de Varzim", o jornalista (?) Ângelo Teixeira Marques escreveu, na edição de 15 de Julho de 2008, no diário português "Público", que "a Polícia Judiciária assumiu a condução das investigações do caso dos dois disparos efectuados contra o posto da Guarda Nacional Republicana (GNR) da Póvoa de Varzim, cerca das 03h00 de hoje".
Até aqui, tudo bem. Nada a registar. Mas o mesmo não se pode dizer mais adiante quando, no deslizar da sua pena, o jornalista (?) relata o seguinte: "os tiros, oriundos de uma pistola de calibre 6.35, atingiram a fachada da unidade policial e uma janela, tendo o invólucro deste último projéctil ficado alojado junto de uma portada interior em madeira. A PJ recolheu essa provável pista e verificou o teor do auto elaborado pelos três militares que se encontravam no posto à hora da ocorrência".
Ai!, os tiros, afinal, são oriundos de uma pistola?
Com que então o invólucro (ao invés do projéctil) ficou alojado junto de uma porta interior em madeira?
Se esses disparates (que são de bradar aos céus) tivessem sido dados à estampa num jornal angolano, moçambicano, são-tomense, guineense ou ainda cabo-verdiano, a esta hora, alguns (mas quase todos) jornalistas portugueses já nos teriam chamado de… ignaros. Mas como foram publicados num jornal de referência da Imprensa lusa (o "Público", no caso), está tudo bem.
Não tarda um dia destes vamos ver o jornalista Ângelo Teixeira Marques a desembarcar em Luanda, Maputo, Bissau ou ainda na Praia para ensinar aos africanos a redigir uma notícia ou para ser representante/delegado do "prestigiado Público".
Contudo, antes de enviarem Ângelo Teixeira Marques, ou outros como ele, a Luanda, Maputo, Bissau Praia ou a uma outra qualquer capital da "África Portuguesa" (entenda-se PALOP) para nos ensinarem a redigir uma notícia, seria bom que pensassem que não estamos tão mal assim. E que, entre nós, há jornalistas que podem ir para aí dar lições de Jornalismo e, pasmem se quiserem, de Língua Portuguesa."
Nota: Texto do Jornalista Jorge Eurico publicado no Notícias Lusófonas
Ai!, os tiros, afinal, são oriundos de uma pistola?
Com que então o invólucro (ao invés do projéctil) ficou alojado junto de uma porta interior em madeira?
Se esses disparates (que são de bradar aos céus) tivessem sido dados à estampa num jornal angolano, moçambicano, são-tomense, guineense ou ainda cabo-verdiano, a esta hora, alguns (mas quase todos) jornalistas portugueses já nos teriam chamado de… ignaros. Mas como foram publicados num jornal de referência da Imprensa lusa (o "Público", no caso), está tudo bem.
Não tarda um dia destes vamos ver o jornalista Ângelo Teixeira Marques a desembarcar em Luanda, Maputo, Bissau ou ainda na Praia para ensinar aos africanos a redigir uma notícia ou para ser representante/delegado do "prestigiado Público".
Contudo, antes de enviarem Ângelo Teixeira Marques, ou outros como ele, a Luanda, Maputo, Bissau Praia ou a uma outra qualquer capital da "África Portuguesa" (entenda-se PALOP) para nos ensinarem a redigir uma notícia, seria bom que pensassem que não estamos tão mal assim. E que, entre nós, há jornalistas que podem ir para aí dar lições de Jornalismo e, pasmem se quiserem, de Língua Portuguesa."
Nota: Texto do Jornalista Jorge Eurico publicado no Notícias Lusófonas
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