«Para o senhor Sócrates, o facto de em Angola 250 crianças em cada 1000 morrerem antes dos cinco anos de idade, não é importante.
Para o senhor Sócrates, o facto de em Angola a esperança média de vida ser de 42 anos, não é importante.
Para o senhor Sócrates, o facto de em Angola metade da população não ter acesso a água potável, não é importante.
Para o senhor Sócrates, o facto de em Angola a esperança média de vida ser de 42 anos, não é importante.
Para o senhor Sócrates, o facto de em Angola metade da população não ter acesso a água potável, não é importante.
Para o senhor Sócrates, o facto de em Angola sete das dez maiores fortunas pertencerem a membros do governo não é importante.
Para o senhor Sócrates, os milhões de pessoas de Luanda que tentam sobreviver com menos de um dólar por dia, não é importante.
Para o senhor Sócrates só são importantes aqueles que de uma maneira nada transparente, desviaram dinheiro dos lucros do petróleo para o investir na Galp ou no BCP.
Para o senhor Sócrates, só são visíveis os gordos e anafados membros da élite angolana, porque foram esses que se banquetearam no dia de Portugal na FILDA, porque os pobres escanzelados à porta não puderam entrar.
Só assim se comprendem os rasgados elogios que Sócrates fez ao regime angolano. Mas não surpreende ninguém. Já em 1992 o então primeiro-ministro português, apesar de ser um dos árbitros da paz, com a obrigação de ser neutro, participou na campnha do Mpla, porque haveria de ser diferente agora a menos de dois meses das eleições?»
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