Da cartola do primeiro-ministro português, José Sócrates, continuam a sair candimbas. Hoje, na capital do reino de Eduardo dos Santos, anunciou o envio de 200 professores para Angola em 2009 para apoiar o ensino secundário, sendo a primeira medida do Fundo para a Língua portuguesa aprovado quarta-feira pelo Governo português.
O acordo para este reforço foi assinado pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho (foto), o mesmo que para incentivar a língua portuguesa em Angola disse que Jonas Savimbi foi um Hitler africano.
O Governo português aprovou, recorde-se um novo plano para a Promoção e Difusão da Língua Portuguesa que prevê um fundo de 30 milhões de euros e o envio de até 600 professores para os países falantes de português. Plano que, na prática, vai servir para tapar o sol com a peneira (e com as peneiras) socialista.
Instado ainda a pronunciar-se sobre a realização de eleições legislativas em Angola, marcadas para 5 de Setembro, José Sócrates afirmou que vê "com bons olhos" o retomar dos processos eleitorais.
"(...) é isso que existe nas democracias: há periodicamente eleições", disse Sócrates repetindo, aliás, o que dissera recentemente outro democrata de peito cheio que dá pelo nome de Robert Mugabe.
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