Segundo o jornal português Público, o Governo angolano está a dar indicações para que os observadores eleitorais – da CPLP e da União Europeia –, bem como os delegados dos partidos políticos, tenham uma circulação restrita no país, nomeadamente ficando adstritos a um determinado local de voto.
Poderá lá ser? Alguma vez os democratas mugabianos do MPLA iriam fazer uma coisa dessas? Não. De modo algum. Aliás, no caso da CPLP os observadores serão tantos para um país tão pequeno… que darão conta do recado.
Quantos são? São 13. Além disso, a fazer fé na alta capacidade técnica e dinamismo da CPLP, só deverão ficar a trabalhar em locais onde existam hotéis de cinco estrelas, no mínimo. Portanto…
Além disso, quem conhece Angola, mas sobretudo quem conhece o MPLA, sabe bem que não será a presença de observadores que evitará (veja-se o que se passou em 1992) as fraudes.
O MPLA e a sua rapaziada (portuguesa, brasileira e afins) não brincam em serviço. De há muito tempo que têm em marcha o plano B.
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