O ministro-adjunto do Primeiro-Ministro de Angola, Aguinaldo Jaime, anunciou, em Benguela, a criação, em 2009, de 320 mil novos postos de emprego nos diversos sectores da vida económica e social do país, de modo a reduzir a taxa de desemprego e dar continuidade à luta contra a pobreza e a fome. Em matéria de promessas de emprego já parece José Sócrates. Campanha eleitoral a isso obriga?
Falando numa palestra subordinada ao tema "Os desafios da economia angolana", realizada pelo Comité de Especialidade dos Bancários do MPLA, em Benguela, o governante realçou que os postos de trabalho proporcionarão rendimentos às famílias, de modo que possam sustentar-se e melhorar a sua qualidade de vida. Quem diria?
Acrescentou que serão fomentadas todas as actividades geradoras de emprego, sobretudo fora do sector mineral da economia (petróleo e diamantes), para que os cidadãos se insiram no mercado de trabalho e, deste modo, possam ter um nível de vida aceitável. Levou tempo, e não fossem as eleições nem promessas haveria.
Merecerá também atenção do executivo angolano, pelo menos no contexto eleitoral, o combate às grandes endemias, com particular destaque para a malária e a doença do sono (tripanossomíase).
O ministro disse que outra responsabilidade a ter em conta em 2009, período em que se dará uma prioridade muito especial ao desenvolvimento humano no país, será o fornecimento a cada cidadão angolano de uma habitação condigna, no quadro do programa de fomento habitacional.
O que tem andado a fazer o MPLA que está no poder desde 1975? Nada, a não ser ajudar os poucos que têm milhões a ter mais milhões.
É claro que, com eleições à vista e perante um cenário de perda do poder, o MPLA conseguiu agora descobrir que existem angolanos a morrer à fome, sem emprego, sem saúde.
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