O Presidente da República das ocidentais praias lusitanas, Aníbal Cavaco Silva, felicitou hoje o seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos, numa mensagem por ocasião do 34º aniversário da independência de Angola.
Cavaco Silva exprime ao Presidente da República de Angola, José Eduardo dos Santos, as «mais calorosas felicitações e sinceros votos de prosperidade para o Povo irmão de Angola».
O Presidente da República salienta que Portugal e Angola «souberam construir uma relação de sólida amizade e cooperação que, com a conquista da paz, se tem vindo a fortalecer e a expandir a novos domínios de interesse comum, com resultados expressivos e mutuamente vantajosos, tanto no quadro bilateral, como no da coordenação de esforços e posições na cena internacional».
«A solidez dos laços que nos unem e a convergência de posições em relação a muitos dos desafios centrais do nosso tempo, permitem-nos encarar o futuro com redobrada confiança e ambição», escreve Aníbal Cavaco Silva, na mensagem citada pela Lusa.
O Presidente da República português sublinha a parceria entre os dois países no quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a «comum determinação em contribuir activamente para a sua crescente afirmação internacional e da língua portuguesa, património comum de todos os seus membros».
Quanto aos angolanos... nada. Pois. Quem tem de se preocupar com eles não é Cavaco. Para preocupações já bastam a Portugal os perto de 40% em risco de pobreza, os 600 mil desempregados, a queda no ranking da liberdade de imprensa, os casos de corrupção, a oculta face da promiscuidade entre política e economia etc. etc. etc.
Também não é a Portugal, que actualmente preside à CPLP, que cabe qualquer preocupação com o facto de no próximo ano a presidência dessa organização ir passar para o único presidente dos estados-membros não eleito: José Eduardo dos Santos.
A Cavaco o que interessa, reconheça-se com toda a legitimidade, é que – por exemplo – a Galp esteja a sorrir com o "forte impulso" resultante do arranque do campo angolano de Tômbua-Lândana, no qual se espera em 2010 uma produção de 90 mil barris de petróleo por dia. Ou que Eduardo dos Santos e o seu clã continue a comprar, a retalho ou por grosso, a antiga potência colonial.
Quanto ao resto... quem vier atrás que feche a porta.
1 comentário:
Ainda dizem que o Presidente não é interventivo?! Que faria se fosse!
Intervem em próprio benefício e dos seus compinchas da... bem é melhor nem dizer a palavra. Intervem em tudo menos na defesa dos direitos do seu povo.
Temos esta merda de políticos a vender o país à sucapa e salve-se quem puder, que é um vê se te avias!
Quando derem por isso, venderam até ao último centímetro quadrado...
É o que acontece quando os políticos compram a "justiça".
Será que nos arranjam uma brecha entre Angola e Namíbia, a ver se não desaparecemos do mapa?
E os partidos?! andam em jogos de diversão, desde a campanha para as europeias e nenhum explica o que se está a passar?!
Predadores! O pior é que nós deixamos... Apre!!
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