A London Metropolitan University organizou uma sessão sobre a carreira de jornalismo. Participaram, entre outros, executivos da Bloomberg, a BSkyB e da União Nacional de Jornalistas da Inglaterra.
Embora divergindo numa vasta série de pontos, nomeadamente sobre a metodologia da contratação em função da cada vez maior competitividade dos mercados, numa coisa todos concordaram: experiência e prática e presença online são essenciais.
Vê-se logo, se por acaso alguém ainda duvidasse, que nesse encontro não estiveram os super-especialistas do reino lusitano a norte, embora cada vez mais a sul, de Marrocos.
Rob Kirk, responsável pelo desenvolvimento editorial da BSkyB, disse que a sua empresa procura sempre jornalistas que são multi-qualificados, podendo trabalhar para jornais, online, TV, que fazem de tudo um pouco e têm uma presença online - um portfolio online, como um blogue, por exemplo.
Chris Wheal, presidente da Comissão de Formação Profissional da União Nacional de Jornalistas da Inglaterra, disse que os jornalistas de hoje devem ter competências digitais e devem saber usar o Twitter, podcasting de áudio, Photoshop, software de edição de vídeo.
Para Paul Addison da Bloomberg, os candidatos devem ser "multi-qualificados - capazes de usar uma variedade de meios" e multifuncionais "capazes de trabalhar num ambiente dinâmico em que maioria das pessoas trabalha 12 horas por dia, cinco dias por semana".
Tivesse a London Metropolitan University a “humildade” de aprender com os peritos dos peritos portugueses e veria que estas teses estão completamente erradas.
Em Portugal, país paladino da liberdade de informação e do primado da competência, todos sabem que para se ser jornalista basta ter cartão do partido no poder, não ter coluna vertebral, aceitar pensar pela cabeça do seu dono, vender-se por um prato de lentilhas, ser criado do poder, trabalhar na horizontal etc. etc..
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