É bom ver, em Portugal, gente que diz preferir perder dinheiro para defender a causa pública. Pelos vistos estão agora todos no Governo.
É bom ver que o Governo português está cheio de super-homens (e mulheres) capazes de pôr em prática a tese de que quem não vive para servir, não serve para viver.
E perante tão gratificante exemplo, os super-portugueses que, todos os dias, mostram a sua super-competência de viverem sem comer, também estão dispostos a dar uma ajudinha.
Desde logo porque, ao contrário dos donos do país, sabem que ao viverem se comer estão a ajudar as contas públicas e diminuir o número de pobres. Os que morrem não criam despesas.
Consta, aliás, eu nesta altura mais de 800 mil portugueses até estão dispostos a dar ao governo todo o subsídio de Natal e o todo o subsídio de férias.
Em troca, como povo super-competente, apenas queriam uma pequena coisa: ter emprego!
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