O então presidente do Partido da Nova Democracia (PND), Manuel Monteiro, defendeu no dia 15 de Novembro de 2008, que era preciso apurar quais são os partidos políticos beneficiados nas suas campanhas eleitorais pelo Banco Português de Negócios (BPN).
Ele e mais meia dúzia de ingénuos portugueses, entre os quais eu, continuam à espera da resposta. Aliás, era bom saber não só em relação ao BPN como a todos os outros bancos e grandes empresas que, por norma, jogam em vários tabuleiros para terem a certeza de que – seja qual for o partido vencedor – ganham sempre.
"Temos de ter uma direita que diga o seguinte: andam à pressa a nacionalizar o banco, não é para salvaguardar os depósitos dos seus depositantes, nem tendo em vista a estabilidade no mercado financeiro, mas para que as poucas-vergonhas feitas em conluio com a classe política nacional não sejas descobertas", sublinhou Manuel Monteiro.
"Andam à pressa a nacionalizar o banco para que não se ponha a nu aquilo que provavelmente muitos dirigentes partidários dos partidos que estão no parlamento sabem e vieram a beneficiar", acrescentou, sem avançar com qualquer nome.
É caso para perguntar: E, apesar desta acusação, vai tudo continuar na santa paz de Deus, na circunstância assessorado pelos partidos do bloco central alargado, PS, PSD e CDS?
É caso para responder: É claro que tudo vai ficar na santa paz de Deus, ou não fossem PS, PSD e CDS farinha do mesmo saco.
E é caso para acrescentar: E assim vai o reino lusitano a norte (embora cada vez mais a sul) de Marrocos.
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